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Líderes de Bolsonaro no Congresso pedem fim de bloqueios em rodovias

Responsáveis pela liderança do governo na Câmara e no Senado pediram aos apoiadores do presidente que interrompam as obstruções em rodovias

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Polícia Militar retira apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) da Marginal Tietê, na altura da ponte das Bandeiras, zona norte de São Paulo na manhã desta terça-feira (01). Os apoiadores interditaram a via em protesto contra o resultado das eleições - Metrópoles
1 de 1 Polícia Militar retira apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) da Marginal Tietê, na altura da ponte das Bandeiras, zona norte de São Paulo na manhã desta terça-feira (01). Os apoiadores interditaram a via em protesto contra o resultado das eleições - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Lideranças governistas do Congresso Nacional usaram as redes sociais, nesta terça-feira (1º/11), para pedir a apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que desobstruam as vias bloqueadas em manifestações pela derrota do mandatário do país nas eleições. O pedido só foi feito após Bolsonaro romper um silêncio que durava mais de 40 horas e se pronunciar sobre a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em vídeo, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), defendeu que bolsonaristas “sigam em frente” de interrompam os bloqueios, em especial nas rodovias de Maringá (PR) – seu domicílio eleitoral.

“Presidente Bolsonaro acaba de se pronunciar, falando das suas bandeiras: família, pátria, liberdade, e autorizando a transição de governo. Quero fazer um pedido a vocês que estão bloqueando a rodovia em Maringá (PR). Vamos avançar, o Brasil segue em frente, o presidente Bolsonaro lidera 58 milhões de brasileiros e fez a maior bancada de deputados e senadores. É uma grande liderança desse país e fez um governo transformador”, disse.

Na sequência, foi a vez do líder do governo no Senado Federal, Carlos Portinho (PL-RJ), endossar o pedido pelo fim dos atos espalhados pelo país, destacando que a “alternância de poder também é um alicerce da democracia”. “Nem toda manifestação popular é democrática se os seus anseios não o são. Temos sempre que aprender a ganhar e a perder. A derrota de hoje será a vitória amanhã. Somos maioria no Congresso e lá defenderemos nossos valores”, publicou.

Em pronunciamento, Bolsonaro desaprovou atos de caminhoneiros que estão bloqueando rodovias em todo o país desde o último domingo (30/10). O chefe do Executivo federal, no entanto, declarou que o movimento é “fruto da indignação e sentimentos de injustiça”.

“As manifestações pacificas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”, declarou Bolsonaro.

“A direta surgiu de verdade em nosso país. Nossa robusta representação no Congresso mostra a força dos nossos valores: Deus, pátria, família e liberdade. Formamos diversas diversas lideranças pelo Brasil. Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso”, prosseguiu o atual chefe do Executivo federal.

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