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Bolsonaro desaprova atos que bloqueiam rodovias: “Somos pela ordem”

Presidente disse que manifestações são “fruto de indignação”, mas que “cerceamento do direito de ir e vir” é “método da esquerda”

atualizado

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Presidente Jair Bolsonaro chega acompanhado do ministros ciro nogueira para fazer primeiro pronunciamento aos brasileiros - Metrópoles
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro chega acompanhado do ministros ciro nogueira para fazer primeiro pronunciamento aos brasileiros - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em curto pronunciamento após a derrota nas eleições 2022, o presidente Jair Bolsonaro (PL) desaprovou atos de caminhoneiros que estão bloqueando rodovias em todo o país desde o último domingo (30/10). O chefe do Executivo federal, no entanto, declarou que o movimento é “fruto da indignação e sentimentos de injustiça”.

“As manifestações pacificas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”, declarou Bolsonaro em uma fala de dois minutos e três segundos.

“A direta surgiu de verdade em nosso país. Nossa robusta representação no Congresso mostra a força dos nossos valores: Deus, pátria, família e liberdade. Formamos diversas diversas lideranças pelo Brasil. Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso”, prosseguiu o atual chefe do Executivo federal.

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A primeira fala de Bolsonaro veio mais de 44 horas após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar o resultado das eleições 2022, na qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu vitorioso.

Na declaração à imprensa, Bolsonaro não reconheceu a derrota as urnas no último domingo (30/10) nem cumprimentou seu adversário. O petista obteve 50,90% dos votos válidos (60.345.999), enquanto Bolsonaro conquistou 49,10% (58.206.354).

Ciro Nogueira confirma transição

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, disse que foi autorizado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) a coordenar a transição do atual governo para a gestão do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em declaração à imprensa após o pronunciamento de Bolsonaro, o ministro afirmou que a transição de governo deve ser formalizada na próxima quinta-feira (3/11), pela presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann.

“O presidente Jair Messias Bolsonaro me autorizou, quando for provocado, com base na lei, nós iniciaremos o processo de transição. A presidente do PT, segundo ela, em nome do presidente Lula, disse que na quinta-feira será formalizado o nome do vice-presidente Geraldo Alckmin. Aguardaremos que isso seja formalizado para cumprir a lei do nosso país”, declarou Nogueira.

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