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Fachin diz que TSE vai coibir violência usada como “arma política”

Em encontro com juristas, presidente da Justiça Eleitoral também disse que é preciso coibir a “desinformação como prática do caos”

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Imagem colorida do ministro Edson Fachin, do STF
1 de 1 Imagem colorida do ministro Edson Fachin, do STF - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, afirmou nesta terça-feira (26/7) que a Justiça Eleitoral vai combater a violência usada como arma política durante as eleições deste ano.

Durante reunião com juristas, o ministro disse que a violência eleitoral não será tolerada e que é preciso coibir a “desinformação como prática do caos”.

“Não toleraremos violência eleitoral, subtipo da violência política. A Justiça Eleitoral não medirá esforços para agir, a fim de coibir a violência como arma política e enfrentar a desinformação como prática do caos”, declarou.

Em sua fala, Fachin afirmou que “o ataque às urnas eletrônicas como pretexto para se brandir cólera não induzirá o país a erro” e que o TSE atuará de forma rigorosa.

“Amarrada à Constituição e à institucionalidade, qual Ulisses de Homero, a Justiça Eleitoral não se fascina pelo canto das sereias do autoritarismo, não se abala às ameaças e intimidações”, disse o ministro.

O presidente do TSE ainda disse que a Corte não se omitirá diante de agressões às urnas eletrônicas, que, segundo ele, são “um ataque aos votos dos mais pobres”.

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Grupo contra violência política

Na semana passada, o TSE criou um grupo de trabalho para esquematizar ações de enfrentamento à violência política durante as eleições de outubro.

A Justiça Eleitoral argumentou que tomou a medida após identificar relatos de agressão a cidadãos por motivação política e atentados contra a liberdade de imprensa.

A Corte se baseou na morte do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), Marcelo Arruda, em 9 de julho, para montar a iniciativa. Também constam na lista de motivações a criação do canal de denúncias feitas pela Câmara e Senado sobre ataques a autoridades, à liberdade de imprensa e às urnas eletrônicas.

Entre as atribuições do grupo estão a criação de eventos e atividades similares para “propiciar debates e diálogo”, bem como reunir partidos políticos, o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para discutir medidas e levantar informações para coibir a violência ao longo do processo eleitoral.

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