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Fachin defende urna eletrônica e rechaça “aventuras autoritárias”

“É a urna eletrônica que traz paz e segurança ao nosso processo”, salientou o presidente do TSE, nesta terça-feira (17/5)

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Fachin, que é relator do processo, também pediu manifestações da Procuradoria-Geral da República e da Advocacia-Geral da União
1 de 1 Fachin, que é relator do processo, também pediu manifestações da Procuradoria-Geral da República e da Advocacia-Geral da União - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, voltou a defender o sistema eleitoral brasileiro e reafirmou que a urna eletrônica é segura.

Nesta terça-feira (17/5), na abertura do evento Democracia e Eleições na América Latina e os Desafios das Autoridades Eleitorais, o magistrado frisou que “o Brasil não mais aquiesce a aventuras autoritárias”.

“Neste ano, o Brasil olha para o mundo, e o mundo, especialmente o mundo democrático, olha para o Brasil”, pontuou.

O ministro citou recentes agressões ao processo eleitoral – como as que ocorreram no México e no Peru – como exemplos negativos, que devem ser rechaçados.

“A urna eletrônica permitiu a superação dessas inquietudes. É a urna eletrônica que traz paz e segurança ao nosso processo”, salientou.

Fachin garantiu que uma rede internacional de monitoramento irá acompanhar as eleições brasileiras. O ministro mencionou entidades como a Organização dos Estados Americanos (OEA), o parlamento do Mercosul, a Rede Mundial de Justiça Eleitoral, entre outras.

“Somos uma vitrine e cabe à sociedade brasileira levar aos nossos vizinhos uma mensagem de paz e segurança. Temos consciência cívica, nacional e transfronteiriça”, ponderou.

O presidente do STF condenou o que chamou de “possibilidade de regressão” e fez alertas sobre o risco de se atacar a democracia.

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 “A estapafúrdia invasão do Capitólio, em Washington, em 6 de janeiro do ano passado; os reiterados ataques sofridos pelo Instituto Nacional Eleitoral do México; as ameaças, inclusive de morte, sofridas pelas autoridades eleitorais peruanas no contexto das últimas eleições presidenciais são exemplos do cenário externo de agressões às instituições democráticas, que não nos pode ser alheio. É um alerta para a possibilidade de regressão a que estamos sujeitos e que pode infiltrar-se em nosso ambiente nacional – na verdade, já o fez”, concluiu.

O TSE tem rebatido reiteradas vezes ataques, inclusive do presidente Jair Bolsonaro (PL), de que o processo eleitoral não é seguro. O chefe do Palácio do Planalto já defendeu que o país volte a adotar o voto impresso, por exemplo.

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