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Eleito no MT, Mauro Mendes critica Congresso: “Estão criando despesas”

Em entrevista ao Boletim Metrópoles, Mendes disse que o Legislativo está criando “gastos sem planejamento e sem cortar despesas”

atualizado

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Mauro Mendes
1 de 1 Mauro Mendes - Foto: Divulgação

Reeleito para o governo de Mato Grosso com 68,45% dos votos válidos, Mauro Mendes (União Brasil) criticou a atuação do Congresso Nacional com os estados. Em entrevista ao Boletim Metrópoles, Mendes disse que o Legislativo está criando “gastos sem planejamento e sem cortar despesas”. O governador citou, ainda, a redução do ICMS e a criação do piso salarial dos enfermeiros.

“Neste ano, com aquela correia [eleitoral], o Congresso fez uma forte redução no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sem planejamento e sem cortar despesas. Aliás, estão criando despesas, como agora, dando piso salarial para várias categorias. Onde nós vamos parar com isso? Corta a receita e aumenta despesas. Agora, no segundo semestre, nós estamos sentindo os efeitos”, criticou. 

Em junho, deputados e senadores aprovaram uma medida que previa diminuição do ICMS. De acordo com o governador, antes mesmo da aprovação pelo Congresso, Mato Grosso havia feito uma redução nos embargos.

“Em Mato Grosso, já temos as menores alíquotas de ICMS do país. A redução da energia e das telecomunicações, que, em Mato Grosso, era de 27% e 30%, este ano, passou para 17% nos dois setores. Nos combustíveis, o ICMS da gasolina é de 23%, e o do etanol, de 12,5%. E são os menores do país. Nós já fizemos isso antes de o Congresso Nacional propor. Mas isso foi feito depois de muito planejamento e estudos, para saber como isso impactaria a nossa receita e despesa”, explicou Mendes.

Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição, Mauro também fez críticas às pesquisas eleitorais. Segundo ele, o levantamento real será feito em 30 de outubro, no segundo turno.

“Vamos esperar o dia 30. Estou apoiando Bolsonaro, ele teve seus erros e o presidente Lula também cometeu seus erros, mas eu defendo o Bolsonaro nesse momento e ainda estou acreditando nele. As pesquisas já apontaram falhas grotescas”, avaliou. 

O governador também defendeu novo mandato para o presidente. De acordo com eles, todos os ex-presidentes cometeram falhas; por isso, não é hora de trocar o comando, tendo em vista os “sinais positivos da economia”

“Temer teve suas falhas, Dilma e Lula também, assim como Bolsonaro… Mas eu não fico me apegando a isso. Não é hora de parar na estrada para trocar o motorista. O Brasil está dando sinais positivos de que a economia está bem. O presidente Jair Bolsonaro deve ser eleito, para também governar oito anos”, defendeu.

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