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Com garantia de evento sem vaia, Paulinho da Força marca ato pró-Lula

A reunião da comissão da executiva do Solidariedade terá a presença do ex-presidente e definirá coligação com a frente petista

atualizado

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Gleisi Hoffmann, Paulinho da Força e Lula
1 de 1 Gleisi Hoffmann, Paulinho da Força e Lula - Foto: Divulgação

O deputado Paulinho da Força (SD-SP) marcou para o próximo dia 3 de maio, em São Paulo, um ato de apoio do partido à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República. A data servirá para a reunião da comissão executiva da legenda que definirá por se coligar com o PT para as eleições deste ano.

O evento ocorre após uma garantia dada por Lula de que não seriam mais admitidas vaias ao deputado, que por anos presidiu a Força Sindical, de militantes petistas ou de outras centrais sindicalistas em eventos de pré-campanha do petista.

Há duas semanas, em um encontro de Lula com as mais importantes centrais sindicais do país, Paulinho foi alvo de manifestações e se disse chateado com a omissão de Lula e da presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), em defendê-lo.

No evento, no qual o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), que será candidato a vice na chapa de Lula, foi aplaudido com entusiasmo pelos presentes, o deputado foi vaiado e chamado de “traidor” devido ao apoio, no passado, ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e à candidatura de Aécio Neves em 2014 contra Dilma.

Após essas vaias, Paulinho chegou a ensaiar a saída da aliança petista. Ele também manteve encontro e se deixou fotografar ao lado de Aécio e do ex-governador Eduardo Leite, que ensaiava sair candidato ao Planalto mesmo tendo perdido as prévias para João Doria no PSDB.

Na mesma semana, o deputado também foi sondado pelo grupo Bolsonarista, mais especificamente pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), para mudar de lado e apoiar o presidente Jair Bolsonaro na tentativa de reeleição.

A mágoa de Paulinho, no entanto, acabou revertida em um encontro que contou com o próprio Lula e Gleisi.

Após a conversa, Paulinho, que havia desistido de participar do evento de lançamento da pré-candidatura de Lula, marcado para o dia 7 de maio, decidiu reconsiderar o convite. Lula, por sua vez, disse que se reponsabilizaria pela recepção do deputado no ato que pretende contar com todas as forças que decidiram por apoiar a candidatura petista.

Além do Solidariedade, estarão na coligação de Lula o PSB, que oferecerá a candidatura de vice, e a federação que será formada entre PSol e Rede. Já o PCdoB e o PV se federaram com o PT.

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