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Bolsonaro sobre se respeitará eleições: “Quem tiver mais votos, leva”

Candidato à reeleição, Bolsonaro, disse, pela primeira vez sem rodeios, que “não há menor dúvida” de que aceitará o resultado do 2º turno

atualizado

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TV Globo/Reprodução
jair bolsonaro tv globo
1 de 1 jair bolsonaro tv globo - Foto: TV Globo/Reprodução

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) afirmou, na noite desta sexta-feira (28/10), e pela primeira vez sem rodeios ou condicionantes, que respeitará o resultado do segundo turno das eleições, marcadas para o próximo domingo (30/10).

Questionado sobre o assunto após participar do debate presidencial realizado pela Rede Globo, no Rio de Janeiro, Bolsonaro disse: “Não há a menor dúvida [de que o resultado será respeitado]. Quem tiver mais votos, leva. É isso que é democracia”.

No primeiro turno, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve 57,2 milhões de votos (48,43% dos votos válidos), e Bolsonaro, 51 milhões de votos (43,20%).

Desde que assumiu o comando do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro acusa, sem provas, que o sistema eleitoral brasileiro é passível de fraude. Em ocasiões passadas, o próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pediu para que o presidente apresentasse provas de suas acusações, o que nunca foi feito.

Sempre que perguntado sobre se respeitaria o resultado das urnas, afirmava que sim, mas sempre colocando uma ressalva: “Desde que as eleições sejam limpas e transparentes”.

O atual mandatário da República é defensor do voto impresso e já afirmou, em tom de ameaça, que, caso o modelo não fosse implementado no pleito deste ano, seria possível que não houvesse eleição.

Em julho do ano passado, o titular da Presidência da República fez uma live, na qual apresentou uma série de notícias inverídicas. Na transmissão ao vivo, ele admitiu que não tem provas para afirmar que existe chance de fraude no sistema atual de urnas eletrônicas.

Um ano depois, quando faltavam apenas três meses para as eleições gerais de 2022, o chefe do Executivo federal convidou embaixadores de diversos países para um encontro no Palácio da Alvorada. Na ocasião, ele voltou a levantar suspeitas sobre as urnas eletrônicas, repetiu argumentos já desmentidos por órgãos oficiais e reiterou que as eleições deste ano devem ser “limpas” e “transparentes”.

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