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“Pesquisa não substitui eleições”, reafirma Bruno Covas em São Paulo

Tucano mantém-se com 54% das intenções de voto em pesquisa, enquanto Boulos (PSol) sobe 9 pontos, chegando a 46%

atualizado

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Moisés Nascimento/Divulgação
Ricardo Nunes (primeiro à esquerda) acompanha Bruno Covas no Valo Velho em São Paulo
1 de 1 Ricardo Nunes (primeiro à esquerda) acompanha Bruno Covas no Valo Velho em São Paulo - Foto: Moisés Nascimento/Divulgação

São Paulo – O prefeito e candidato à reeleição em São Paulo, Bruno Covas (PSDB), voltou a refutar o papel das pesquisas de intenção de voto. Em sabatina da Folha/Uol, na manhã desta quinta-feira (26/11), ele afirmou que urnas são mais importantes.

“Pesquisa não substitui eleições”, disse o tucano. “E as pesquisas não pautam nossa campanha”, acrescentou.

Na sondagem divulgada hoje pela XP/Ipespe, Covas mantém-se com 54% das intenções de voto, enquanto seu adversário no segundo turno, Guilherme Boulos (PSol), cresceu nove pontos chegando a 46%. Com margem de erro de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos, os candidatos estão tecnicamente empatados.

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Covas voltou a defender o vice-prefeito, Ricardo Nunes, que foi denunciado por supostas agressões à esposa. “Não vou renunciar nos próximos quatro anos, mas não há nada que desabone o Ricardo Nunes, nenhuma ação jurídica”, afirmou.

Em relação ao racismo — Covas previu a nomeação de secretários negros num eventual novo mandato —, o prefeito disse novamente se respaldar em Orlando Silva (PCdoB), candidato negro derrotado no primeiro turno, para a implementação de políticas antirracistas.

“Por não sofrer na pele, confesso que ainda estou aprendendo [a combater o racismo]”, disse Covas. “A gente vê personalidades políticas refutando o racismo”, criticou.

Covas ainda disse que “não há nenhum loteamento prévio para os partidos e políticos que me apoiaram”, conforme havia dito anteriormente, em declarações à imprensa.

Sobre a possibilidade de um lockdown em função da pandemia do novo coronavírus, o prefeito reafirmou que “a gente tem estabilidade de casos e óbitos em São Paulo”. “Não podemos falar em um segundo lockdown se não tivemos um primeiro”, acrescentou, referindo-se à ameaça de uma segunda onda da doença, após o relaxamento das medidas de isolamento social.

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