metropoles.com

Boulos promete revogar atos do presidente Michel Temer

Entre as medidas a serem anuladas estão a reforma trabalhista e as concessões de áreas de exploração de petróleo

atualizado

Compartilhar notícia

Michael Melo / Metrópoles
Boulos 8
1 de 1 Boulos 8 - Foto: Michael Melo / Metrópoles

Confirmado neste sábado (21/7) como candidato do PSOL na corrida ao Palácio do Planalto, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos disse que, se eleito, seu primeiro compromisso será anular atos do governo do presidente Michel Temer.

Entre as medidas a serem revogadas, ele citou a reforma trabalhista, o regime fiscal que estabeleceu um teto aos gastos públicos e as concessões de áreas de exploração de petróleo a grupos estrangeiros. São medidas que, segundo ele, fazem parte de uma agenda não escolhida pelo povo e que foi implementada pelo o que chamou de “quadrilha” comandada por Temer.

A chapa liderada por Boulos, que tem a líder indígena Sônia Guajajara como vice, foi homologada na convenção nacional do PSOL realizada nesta tarde em um hotel no centro de São Paulo. A candidatura tem o Partido Comunista Brasileiro (PCB) como aliado e foi classificada pela deputada Luiza Erundina, presente na convenção, como a única chapa de esquerda do País.

Em seu primeiro discurso como candidato do PSOL, Boulos disse que a campanha não terá medo de defender temas como a legalização do aborto. Aclamado pelos militantes como o “presidente que faz ocupação”, adiantou ainda que seu programa de governo inclui a desapropriação de prédios abandonados e a reforma agrária. “O trabalhador pode morar em lugar bom também, e tem direito”.

Boulos sustentou ainda que sua campanha não aceita a prisão, que classificou como política, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Numa declaração que remete ao discurso que marcou a vitória de Lula na eleição presidencial de 2002, quando o petista disse que “a esperança venceu o medo”, o candidato do PSOL afirmou que a mensagem transmitida por sua campanha tem sido capaz de despertar a esperança de pessoas que não viam mais alternativa na política.

Compartilhar notícia