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Bolsonaro sinaliza que não quer privatizar setor elétrico, BB e Caixa

“Não dá pra gente continuar mandando para fora um navio de minério de ferro e receber em troca uma jangada de aço”, disse o candidato

atualizado

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WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
Bolsonaro vota no Rio
1 de 1 Bolsonaro vota no Rio - Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, voltou a sinalizar, na noite desta quarta-feira (10/10), ser contrário às privatizações do setor elétrico e de bancos estatais, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.

Em entrevista à RecordTV, Bolsonaro disse que “botou na mesa” a questão para Paulo Guedes, economista que o assessora.

“Eu cheguei e disse: Paulo, o que a gente precisa é de um dólar compatível, uma taxa de juros menor possível, pagar a dívida interna, privatizar alguma coisa, não é tudo. Vamos preservar aqui o setor elétrico, Furnas, Banco do Brasil, Caixa Econômica”, contou o candidato à emissora.

Bolsonaro se colocou ainda disposto a fazer parcerias com “países de primeiro mundo”, como, por exemplo, no setor minero-metalúrgico.

“Estamos prontos a fazer parcerias. Nós não temos recursos para pesquisa na área mineral e quem diga até criar uma siderúrgica específica neste setor. Mas, com parcerias, o que nós temos de recursos naturais e com tecnologia deles dá para gente agregar valor naquilo que a gente está produzindo”, ressaltou o presidenciável.

“Não dá pra gente continuar mandando para fora um navio de minério de ferro e receber em troca uma jangada de aço. Até porque estes recursos minerais têm uma vida útil. Daqui a pouco, não os teremos mais no Brasil”, disse o capitão.

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