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Paes diz que Santos Dumont terá voos só de São Paulo e Brasília

Prefeito do Rio de Janeiro se encontrou com o presidente Lula para discutir situação dos aeroportos da cidade

atualizado

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balão entra na rota de voo do Aeroporto Santos Dumont no Rio
1 de 1 balão entra na rota de voo do Aeroporto Santos Dumont no Rio - Foto: Reprodução

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), declarou que o Aeroporto Santos Dumont deverá ficar limitado a realizar a ponte aérea com Congonhas, em São Paulo, e com Brasília, no Distrito Federal. O relato do político aconteceu após um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta quarta-feira (14/6).

“O que eu pedi a ele [Lula] é aquilo que a gente vinha pedindo a ele, ao governo, desde o início, pedimos muito no governo Bolsonaro e não foi atendido, e hoje o presidente decidiu que vai fazer. A partir daí a gente vai decidir a data, mas o aeroporto Santos Dumont passará a ser tão somente para ponte aérea Rio-São Paulo/Congonhas e Rio-Brasília. E o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro volta a receber os voos domésticos que sempre teve”, afirmou Eduardo Paes.

O prefeito do Rio relatou que as mudanças não serão implementadas de forma imediata e estimou que elas podem entrar em vigor em janeiro de 2024. Paes também informou que os voos internacionais do Santos Dumont também serão limitados.

“Ah, não tem voo direto para Miami, Paris, Nova York, mas tem o sujeito fazer o check-in no Santos Dumont e só pegar no seu destino final. Isso não vai mais ser possível. É aquilo que a gente vinha pedindo, que é uma medida rápida”, disse Paes.

O Metrópoles entrou em contato com a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto sobre as declarações de Eduardo Paes, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.

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Galeão x Santos Dumont

Os maiores aeroportos do Rio de Janeiro enfrentam um grande desequilíbrio em relação ao número de voos. Enquanto o Aeroporto Santos Dumont, no Centro, opera no limite da sua capacidade, o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, na Ilha do Governador, tem perdido cada vez mais na movimentação de passageiros.

Para combater o esvaziamento do Galeão, o ministro Portos e Aeroportos, Márcio França, determinou que a operação do Santos Dumont não ultrapasse o limite de 10 milhões de passageiros em 2023.

O prefeito do Rio de Janeiro tenta desde a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentar reduzir o desequilíbrio entre os dois aeroportos. Entretanto, sem sucesso.

O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), também se encontrou com o presidente Lula na última segunda (12/6). O político conversou sobre o desequilíbrio entre os aeroportos do Estado.

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