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Secretário descarta transformar auxílio de R$ 600 em benefício permanente

Segundo Mansueto Almeira, secretário do Tesouro Nacional, nenhum país conseguiria colocar a metade da população em programa assistencial

atualizado

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O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, descartou nesta terça-feira (05/05) a possibilidade de transformar o auxílio emergencial de R$ 600 em um benefício permanente.

“Nenhum país conseguiria pagar a conta quando se coloca a metade da população em programas de transferências de renda”, avaliou.

O secretário explicou que a solução que o país deve buscar após a crise do novo coronavírus é como colocar os trabalhadores informais na formalidade.

Ao contrário, segundo ele, se continuasse a pagar os R$ 600 para esse grupo, “iria incentivar a informalidade”.

O auxílio emergencial foi criado pelo governo em meio ao avanço do novo coronavírus no país. O benefício vai ser pago inicialmente por três meses.

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O secretário do Tesouro, responsável pela administração das finanças do governo federal, não descartou estender o prazo de três meses, como prevê a legislação.

Contudo, Mansueto disse que para estender o prazo seria preciso observar a curva de crescimento de mortes por Covid-19 por volta de junho.

“O objetivo mais importante deste ano não é o ajuste fiscal, é salvar vidas. Mas, talvez daqui a dois meses, a situação não esteja tão séria quanto hoje. E a gente já está com um gasto muito grande. Então, vamos deixar essa decisão para um momento adequado”, explicou.

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