Reajuste médio do Auxílio Brasil ficará abaixo de 20%, diz governo

Fila de espera de quem tenta conseguir o benefício vai ser zerada em dezembro, estima Ministério da Cidadania

atualizado 30/10/2021 22:45

A partir de janeiro, o governo deve começar a selecionar novas famílias para o programa Hugo Barreto/Metrópoles

O valor médio do Auxílio Brasil, programa de transferência de renda que substituirá o Bolsa Família, será reajustado em 17,84% em novembro. No último dia 20, contudo, o ministro da Cidadania, João Roma, tinha dito que a correção geral seria de 20% no valor dos benefícios.

A ampliação da quantidade de beneficiários, contudo, ocorrerá apenas em dezembro deste ano. Cerca de 17 milhões de brasileiros serão beneficiados pelo Auxílio Brasil. Hoje, o Bolsa Família atende 14,6 milhões de famílias.

“Com isso, será zerada a fila de espera de pessoas inscritas no Cadastro Único e habilitadas ao programa”, assegurou a pasta, em comunicado à imprensa nessa sexta-feira (29/10).

Os pagamentos do Auxílio Brasil começam a ser feitos em 17 de novembro, aos já beneficiários do Bolsa Família.

Todas as pessoas cadastradas receberão o benefício automaticamente, seguindo o calendário habitual do programa anterior, que é organizado de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS). Não há necessidade de recadastramento.

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Com a expectativa de aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios, o governo federal promete pagar um complemento que garantirá a cada família, até dezembro de 2022, o recebimento de pelo menos R$ 400 mensais.

A PEC, que limita o valor de despesas anuais com precatórios, altera o reajuste das dívidas e muda a forma de calcular o teto de gastos, pode ser votada na quarta-feira (3/11). Quem já está na folha de pagamento de novembro do Auxílio Brasil receberá o novo valor de forma retroativa.

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