1 de 1 homem com magueira de bomba de gasolina na mão. a mangueira é preta com vermelho
- Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles
A Petrobras anunciou redução de 4,85% no preço da gasolina vendida nas refinarias a partir desta terça-feira (16/8). Assim como aconteceu nas baixas anteriores, a expectativa é que isso se reflita nas bombas de combustível para o consumidor.
A estatal petroleira confirmou a queda no preço na manhã desta segunda-feira (15/8). Na prática, o valor passará de R$ 3,71 para R$ 3,53 por litro, ou seja, menos R$ 0,18. O último reajuste da gasolina ocorreu em julho.
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O preço da gasolina tem uma explicação! Alguns índices são responsáveis pelo valor do litro de gasolina, que é repassado ao consumidor na hora de abastecer
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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)
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No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo
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O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis
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Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado
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A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível
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O disparo da moeda americana no câmbio, por exemplo, encarece o preço do combustível e pode ser considerado o principal vilão para o bolso do consumidor, uma vez que o Brasil importa petróleo e paga em dólar o valor do barril, que corresponde a mais de R$ 400 na conversão atual
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A alíquota do ICMS, que é estadual, varia de local para local, mas, em média, representa 78% da carga tributária sobre álcool e diesel, e 66% sobre gasolina, segundo estudos da Fecombustíveis
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A Petrobras estima que o preço médio ao consumidor passará de R$ 2,70 para R$ 2,57 a cada litro vendido na bomba.
Segundo a estatal, a redução “é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.
Esse é o terceiro reajuste da gasolina no ano. O mais recente, até então, ocorreu em julho. Há uma semana, a estatal cortou em R$ 0,20 o preço do litro do combustível, o que significa queda de 3,5%.
Apesar da queda, a gasolina acumula alta de 14,24% no ano, segundo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), considerado a inflação oficial do país. Em 12 meses, a taxa acumula alta de 5,64%.