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Número de desempregados na pandemia aumenta em 3,4 milhões, aponta IBGE

Edição mensal do PNAD Covid-19 apontou que o número de desempregados chegou a 13,5 milhões em setembro

atualizado

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Andre Borges/Esp. Metrópoles
Carteira de trabalho
1 de 1 Carteira de trabalho - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta sexta-feira (23/10) que a taxa de desemprego atingiu 14% em setembro, recorde na série histórica.

As informações são do levantamento mensal da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD Covid-19), que mede os impactos da pandemia sobre o mercado de trabalho e alguns outros aspectos até o fim de 2020.

O contingente de desempregados em agosto era de 12,9 milhões. Já em setembro, o número aumentou para 13,5 milhões. Isso significa um crescimento de 4,3% em apenas um mês. O levantamento teve início em maio, quando eram 10,1 milhões de desocupados, um acréscimo de 3,4 milhões de pessoas sem emprego em cinco meses.

De acordo com o IBGE, a força de trabalho cresceu 1,4% de agosto para setembro, atingindo o contingente de 96,4 milhões de brasileiros. Isso não quer dizer que mais pessoas passaram a trabalhar, mas sim que estão dispostas ao trabalho.

Porém, quando retornam ao mercado de trabalho, procuram emprego e não encontram. Assim, passam a integrar o índice de desempregados.

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