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Desemprego bate recorde na pandemia e chega a 13,7 milhões, diz IBGE

Número de pessoas sem uma ocupação formal aumentou em mais de 1 milhão em uma semana

atualizado

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Felipe Menezes/Metrópoles
Carteira de Trabalho e Previdência Social
1 de 1 Carteira de Trabalho e Previdência Social - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

O desemprego durante a pandemia do novo coronavírus voltou a crescer na quarta semana de agosto, comparada com a semana anterior. Os números atingiram o maior patamar desde o início da pesquisa, em maio.

Entre a terceira e a quarta semana de agosto, o número de desempregados aumentou em mais de 1 milhão no Brasil e chega a 13,7 milhões. A taxa subiu de 13,2% para 14,3%, a maior desde o início do levantamento, quando era de 10,5%.

A pesquisadora Maria Lucia Vieira destacou que o aumento do desemprego pode estar diretamente relacionado ao avanço da flexibilização do isolamento social, que ocorre em praticamente todos os estados do país.

A pesquisa também apontou que o número de pessoas que permanecem rigorosamente em casa diminuiu.

Na quarta semana de agosto, 38,9 milhões de pessoas estavam em isolamento social rígido. Esse número revela uma queda de 6,5% em relação à semana anterior.

A população que só saiu por necessidade permaneceu estável. São 88,6 milhões de pessoas, o que representa 41,9%.

A estabilidade nos números de pessoas que não estavam em isolamento social soma 5 milhões de pessoas. Os que reduziram o contato, mas continuaram saindo de casa ou recebendo visitas são 77 milhões.

Nesse mesmo período, aumentou em aproximadamente 500 mil o número de ocupados no mercado de trabalho. Isso significa uma queda de cerca de 0,7%, o que é considerado como estabilidade pelo IBGE.

 

 

 

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