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Importação da agropecuária cresce 10,4% no primeiro semestre, diz FGV

Os dados constam no Indicador de Comércio Exterior (Icomex), divulgado nesta quarta-feira (17/8), e elaborado pela Fundação Getulio Vargas

atualizado

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Pessoas em meio a plantação - Metrópoles

O volume de bens intermediários importados pela agropecuária de janeiro a julho cresceu 10,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados constam no Indicador de Comércio Exterior (Icomex), divulgado nesta quarta-feira (17/8), e elaborado pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O volume adquirido de bens de capital para o setor avançou 73,9% no período. As aquisições cresceram pelo aumento nos preços dos custos dos bens intermediários para a agropecuária, que saltaram 131% de janeiro a julho, enquanto os preços de bens de capital subiram 7,5%.

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“Receios de desabastecimento no setor de adubos e fertilizantes e perspectivas de preços das commodities favoráveis influenciaram esses resultados”, justificou a FGV, em nota do Icomex.

No acumulado do ano, o volume importado de adubo/fertilizantes cresceu 15,5%, a despeito de uma alta de preços de 138%.

O saldo da balança comercial brasileira foi de US$ 5,4 bilhões em julho, US$ 1,9 bilhão a menos que em julho de 2021. No acumulado de janeiro a julho de 2022, houve um superavit de US$ 39,9 bilhões, ante um saldo de US$ 44,4 bilhões em igual período em 2021.

Veja destaques do comércio exterior:

  • As importações de bens intermediários pela indústria recuaram 0,1% de janeiro a julho, enquanto as de bens de capital aumentaram 5,4%.
  • No acumulado do ano, o Brasil aumentou o volume exportado para os principais parceiros comerciais, com exceção da China, que registrou queda de 12,8%.
  • O maior crescimento foi registrado para a América do Sul (exceto Argentina), com alta de 14,3% no volume exportado pelo Brasil.
  • O Brasil comprou menos de janeiro a julho, em volume, dos Estados Unidos (-1,4%), Argentina (-0,7%) e América do Sul exceto Argentina (-7,5%).
  • Por outro lado, houve aumento no volume importado da China (7,8%), União Europeia (1,8%) e Ásia sem China e Oriente Médio (30,5%).






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