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IGP-10: inflação desacelera em julho, mas acumula 10,87% em 12 meses

Indicador demonstra alta de 0,6% no período entre junho e julho, desaceleração após taxa de 0,74%. Leite continua puxando preços

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1 de 1 Foto colorida de um copo com leite - Metrópoles - Foto: Reprodução/Pixabay

Os preços começam a dar um respiro para o brasileiro. O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou alta de 0,6% em julho. Ou seja, houve uma desaceleração, já que no mês passado, havia variado 0,74%.

Mesmo com essa queda, o indicador acumula alta de 9,18% no ano e 10,87% em 12 meses. O IGP-10 é o indicador que mede a situação da economia brasileira entre os dias 11 do mês anterior até o dia 10 do mês de referência, e é considerado a prévia do IGP-M, a inflação do aluguel.

Os dados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (18/7).

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No indicador dos preços ao consumidor (IPC), ponderado na composição do IGP-10, houve variação positiva de 0,42%, uma redução no ritmo de altas, já que em junho havia registrado aumento de 0,72%.

Das oito classes que compõem, sete mostram queda ou desaceleração: Transportes (0,45% para -0,41%); Educação, Leitura e Recreação (3,15% para 1,52%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,84% para 0,24%); Vestuário (1,83% para 0,80%); Comunicação (-0,25% para -0,79%); Despesas Diversas (0,66% para 0,22%); e Habitação (0,13% para 0,07%).

Somente a alimentação demonstra alta, foi de 0,42% para 1,48%. Essa alta foi puxada pelos laticínios. De junho para julho, a alta foi de 3,94% para 8,81%. O leite longa vida, por exemplo, havia variado 5,45% no indicador de junho. Em julho, subiu a 16,74% no mês.

Sobre os transportes, duas das maiores influências da redução foram a gasolina e o etanol. Em junho, a primeira havia subido 0,24%, e no presente índice caiu em 1,49%. Já o etanol, que já marcava queda de 2,47%, caiu em 7,57% no mês.

Preços ao produtor

Falando em preços ao produtor, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu em 0,57% em julho. No mês anterior havia crescido 0,47%. Destaca-se que a alta dos alimentos se reflete já no produtor. Alimentos processados, que sofriam queda de 0,25%, sobem em 1,52% em julho.

O leite in natura continua em alta: de 7,09% no mês anterior para 7,91%. Leite industrializado se acentua ainda mais: vai de 3,88% para 16,3% em julho.

Bens intermediários, puxados pelos combustíveis e lubrificantes para a produção, passou de 1,57% para 1,59%. Esse subgrupo que liderou a alta subiu de 7,81% para 9,07%. O óleo diesel subiu 10,91% no mês, após o crescimento de 8,66% em junho.

Custo da construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) sobe 1,26% em julho, o que representa uma desaceleração frente ao 3,29% do mês anterior. Todos os três componentes do indicador demonstram arrefecimento: Materiais e Equipamentos (caiu de 1,66% para 0,94%); Serviços (0,69% para 0,59%); e Mão de Obra (5,30% para 1,67%).

A Mão de Obra para a construção, com os resultados de julho, já acumula alta de 9,15% no ano. Em 12 meses, 10,24%. Nesse período de 12 meses, a alta dos Materiais, Equipamentos e Serviços já chega a 13,12%.

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