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Greve dos caminhoneiros: governo diz que rodovias têm fluxo livre

Essa foi a 14ª tentativa de paralisação desde 2019, quando houve a primeira grande greve de caminhoneiros

atualizado

Michael Melo/Metrópoles
Divididos, caminhoneiros realizam paralisação nesta segunda-feira

Diante de ameaça de greve dos caminhoneiros no país, o Ministério da Infraestrutura emitiu comunicado no qual anunciou que todas as rodovias federais sob administração do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) encontram-se com o fluxo livre de veículos, nesta segunda-feira (26/7).

De acordo com o governo, o volume de ocorrências é três vezes menor do que o registrado em 1º de fevereiro de 2021, quando houve a última tentativa de mobilização.

“A PRF ainda acompanhou três registros residuais de aglomerações às margens de rodovias em dois estados, mas com significativa redução de participantes”, afirmou a pasta, em nota.

Procuradas pelo Metrópoles, fontes do governo informaram que essa foi a 14ª tentativa de paralisação desde 2019, quando houve a primeira grande greve de caminhoneiros. Também perceberam que as lideranças que convocaram o movimento estão mais enfraquecidas hoje do que em fevereiro.

Um dos organizadores da greve chamada para o domingo (25/7), Dia Nacional do Motorista, é o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC). A realização do ato, entretanto, não é unanimidade entre representantes rodoviários.

Instituições como a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), a Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Carga em Geral do Estado de São Paulo (Fetrabens-SP) e o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) decidiram não aderir aos movimentos.






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