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FGTS: 42% ainda não pegaram saque complementar de até R$ 998

Ao todo, 10,2 milhões de trabalhadores têm direito à essa modalidade, sancionada em dezembro do ano passado

atualizado

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FLÁVIO TAVARES/HOJE EM DIA/ESTADÃO CONTEÚDO
Caixa Econômica Federal - CEF
1 de 1 Caixa Econômica Federal - CEF - Foto: FLÁVIO TAVARES/HOJE EM DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

Cerca de 4,4 milhões de trabalhadores — 42% do total — não retiraram o saque complementar do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), informou a Caixa Econômica Federal (CEF) nessa terça-feira (21/01/2020).

Ao todo, 10,2 milhões de trabalhadores têm direito à essa modalidade, sancionada em dezembro do ano passado. Desde então, foram liberados R$ 1,5 bilhão de R$ 2,6 bilhões disponíveis pelo saque complementar do FGTS.

Aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a Medida Provisória (MP) nº 889 aumentou o valor do saque imediato de R$ 500 para até R$ 998.

Batizado de saque complementar, o dinheiro começou a ser liberado em 20 de dezembro. O pagamento segue até 31 de março deste ano.

Para ter direito ao saque extra, é preciso que o trabalhador tenha saldo em qualquer conta do FGTS, seja ativa ou inativa. O contribuinte deveria ter entre R$ 500 e R$ 998 no dia 24 de julho do ano passado. Os trabalhadores com mais de R$ 998 têm direito apenas a R$ 500.

Ao todo, o saque imediato do FGTS pagou mais de R$ 26,9 bilhões para cerca de 58 milhões de trabalhadores. Contudo, 31 milhões de pessoas ainda não retiraram a quantia.

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