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Copom sinaliza nova alta da Selic em setembro, para 14% ao ano

Na próxima reunião, marcada para setembro, o Copom pretende subir os juros em mais 0,25 ponto porcentual. Esta seria a 13ª alta consecutiva

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Fachada do Banco Central em brasília
1 de 1 Fachada do Banco Central em brasília - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Comitê de Política Monetária (Copom) continua preocupado com os rumos da economia brasileira. Para frear a inflação, que é o aumento geral de preços, os membros do colegiado sinalizam que podem aprovar um novo reajuste para a Selic, taxa básica de juros do país.

Na próxima reunião, marcada para setembro, o Copom pretende subir os juros em mais 0,25 ponto porcentual, para 14% ao ano. Esta seria a 13ª alta consecutiva.

O Copom trata o assunto como “ajuste residual, de menor magnitude”. A principal preocupação é o aumento das despesas públicas, por exemplo, com pagamentos de benefícios sociais.

“O Comitê avaliará a necessidade de um ajuste residual, de menor magnitude, em sua próxima reunião. O Copom enfatiza que seguirá vigilante e que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar a convergência da inflação para as metas”, diz o comunicado divulgado nesta quarta-feira (3/8).

Em sua última decisão, o Copom decidiu, por unanimidade, aumentar a Selic, taxa básica de juros do país, de 13,25% para 13,75% ao ano – alta de 0,5 ponto percentual. A informação foi anunciada pelo Banco Central no início da noite de quarta.

A estratégia é o principal instrumento do Banco Central para enfrentar a inflação e conter as consecutivas altas de preços. Ela é a ferramenta de política monetária do BC para estabilizar a moeda e tentar manter a inflação dentro da meta do governo. Além disso, norteia todas as operações da economia brasileira que envolvem juros, como empréstimos, aplicações financeiras e financiamentos.

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O que muda com a alta da Selic?

  • Empréstimos ficam mais caros;
  • Queda no consumo da população;
  • O Produto Interno Bruto (PIB) e os saldos de emprego e de renda também são impactados negativamente.

O Banco Central já elevou a taxa de juros 12 vezes desde março do ano passado, quando o número estava no menor patamar histórico, de 2%.

 

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