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CNI: 60% das empresas no Brasil têm áreas dedicadas à sustentabilidade

A Confederação Nacional da Indústria apresentará informações sobre a indústria no Brasill durante a COP27, realizada no Egito neste ano

atualizado

COP27 / divulgação Metrópoles
Painel com letreiro da COP27, egito 2022 / Metrópoles

Seis a cada 10 empresas possuem uma área dedicada à sustentabilidade, aponta uma pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quarta-feira (8/11). Isso representa um salto em relação ao ano passado, quando 34% dos entrevistados afirmaram ter no seu organograma setor para lidar com o assunto. 

Além da sustentabilidade, aumentaram as preocupações relacionadas aos impactos na cadeia produtiva, com 45% afirmando que hoje exigem certificados ambientais de seus fornecedores e parceiros na hora de fechar um contrato. 

Em outubro do ano passado, só 26% das companhias faziam essa exigência contra 73% que não exigiam. Neste ano, 52% das indústrias já tiveram de comprovar ações ambientalmente sustentáveis na hora de serem contratadas, contra 40% em 2021.

Todas essas informações serão divulgadas na COP27, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas que ocorre em Sharm El Sheikh, no Egito, até 18 de novembro.

Agenda ESG

A pesquisa CNI também mostrou uma mudança entre 2021 e 2022 na percepção dos no setor produtivo sobre a agenda ESG (sustentabilidade, social e governança, na sigla em inglês). 

Neste ano, 47% dos empresários dizem que a agenda sustentável representa “oportunidades”. Em 2021, apenas 30% viam a agenda ambiental como uma oportunidade. Já 46% ponderam entre riscos e oportunidades nos negócios e apenas 7% enxergam o tema com pessimismo. 

Neste ano, 91% dos empresários consideram que os temas dentro da sigla são importantes. Isso representa um salto de 10 pontos percentuais em relação à 2021, quando 81% acreditavam no mesmo. 

Contratempos

A CNI mostra que 37% dos empresários buscam fontes renováveis de energia para suas produções, pois 41% avaliam que isso, a longo prazo, poderia reduzir os preços de suas produções. Porém, 50% consideram que há ausência de incentivo do governo.






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