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Bolsonaro garante 4ª parcela menor do auxílio emergencial e avalia uma 5ª

Presidente admitiu que o governo pode pagar também uma quinta parcela, mas que ela não deve passar de R$ 300

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Homem utiliza aplicativo app de auxilio do governo contra a falta empregos pelo covid19
1 de 1 Homem utiliza aplicativo app de auxilio do governo contra a falta empregos pelo covid19 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) garantiu, nesta sexta-feira (22/05), que haverá uma quarta parcela do auxílio emergencial e admitiu a possibilidade de que haja, também, uma quinta. O valor das parcelas, contudo, será, segundo ele, mais baixo do que o pago atualmente, de R$ 600.

“Conversei com o (ministro da Economia) Paulo Guedes que nós vamos ter que dar uma amortecida nisso aí. Vai ter a quarta parcela, mas não de R$ 600, não sei quanto vai ser, R$ 300, R$ 400″, afirmou ele em entrevista à Rádio Jovem Pan.

Sobre uma eventual quinta parcela, o presidente prevê um valor entre R$ 200 e R$ 300, “para ver se a economia pega” e evitar “jogar para o espaço” mais de R$ 110 bilhões destinados ao benefício.

Nesta semana, Guedes declarou, em reunião com empresários, que avaliava a possibilidade de pagar o auxílio por mais dois meses, mas reduzindo para R$ 200 – valor inicial que o governo queria, antes que a pressão do Congresso fizesse a quantia subir.

O auxílio-emergencial está sendo pago a desempregados e para trabalhadores informais e autônomos cuja renda mensal foi afetada pela pandemia do novo coronavírus. Nesta sexta, cerca de 7,9 milhões de brasileiros receberam a segunda parcela do benefício.

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