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Delação da H.Stern levou MPF a banqueiro ligado a Cabral

Compra de brilhantes pela ex-primeira-dama Adriana Ancelmo foi usada para prender Eduardo Plass na Operação Hashtag

atualizado

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MARCOS D’PAULA/AGENCIA ESTADO/AE
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador José Carlos Murta Ribeiro, durante cerimônia de assinatura de convênio de cooperação entre o poder executivo e o poder judiciário para ações na área
1 de 1 O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador José Carlos Murta Ribeiro, durante cerimônia de assinatura de convênio de cooperação entre o poder executivo e o poder judiciário para ações na área - Foto: MARCOS D’PAULA/AGENCIA ESTADO/AE

O acordo de delação dos diretores da H.Stern foi apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como fundamental para colocar nas ruas a operação Hashtag, desdobramento da Lava Jato que prendeu nesta sexta-feira (3/8) o banqueiro Eduardo Plass e duas sócias. A delação foi fechada quase cinco meses depois da prisão do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e confirmou o que a Calicute já sabia quando sustentou a prisão da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo – suspeita de lavagem de dinheiro por meio de joias. A informação é do jornal O Globo.

A ex-primeira-dama foi presa 19 dias após a do marido, acusada de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa pela força-tarefa. Entre os principais motivos para a Justiça Federal aceitar o pedido de prisão contra Adriana pelo MPF – dois anteriores já haviam sido negados – estavam contratos do escritório Ancelmo Advogados com empresas que receberam durante a gestão Cabral benefícios fiscais do governo fluminense.

A suspeita é de que ela estaria dando prosseguimento às práticas de corrupção e lavagem de dinheiro uma vez que não teria entregue todas as joias compradas pelo casal aos investigadores.

Operação Hashtag
O banqueiro Eduardo Plass, Maria Ripper Kos e Priscila Moreira Iglesias – ambas sócias do investigado – foram alvo de nova fase da Operação Lava Jato nesta sexta-feira (3/8), no Rio de Janeiro. Ele é suspeito de participar de esquema de corrupção envolvendo Cabral, o empresário Eike Batista, e mais duas pessoas.

Segundo o MPF, o esquema consistia no recebimento de dinheiro em espécie por diretores de uma joalheria em Ipanema, no Rio de Janeiro, e na transferência de valores para empresas off-shore de fachada. Para dar aparência de legalidade às transações, a equipe de Eduardo Plass assinava contratos fictícios de empréstimos com os diretores da joalheria, forjados como se fossem empréstimos.

 

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