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Defesa de Jairinho divulga vídeo com boca a boca no menino Henry

Nas imagens, o ex-vereador e a mãe do garoto, Monique, descem com Henry nos braços pelo elevador do prédio onde moravam, na Barra da Tijuca

atualizado

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Reprodução de vídeo
Jairinho e Monique com Henry no elevador (1)
1 de 1 Jairinho e Monique com Henry no elevador (1) - Foto: Reprodução de vídeo

Rio de Janeiro – A defesa do vereador cassado e médico suspenso Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, divulgou, nesta terça-feira (26/10), imagens do momento em que ele e a mulher, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, mãe do menino Henry Borel Medeiros, descem com a criança desacordada pelo elevador do prédio onde moravam na Barra da Tijuca. De acordo com a defesa, as imagens comprovariam que houve socorro ao menino ainda com vida.

Nos registros do circuito interno, Jairinho aparece assoprando a boca no garoto, em uma manobra de ressuscitação. Monique segura o filho nos braços e não demonstra reação. O casal saiu de casa, de acordo com as imagens, por volta das 4h10. Laudos da perícia, no entanto, indicam que Henry havia morrido pelo menos duas horas antes.

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Henry Borel tinha 4 anos quando foi morto na casa onde a mãe morava com o padrasto da criança, em 8 de março. O então casal alegou que havia ocorrido um acidente doméstico, mas perícia do Instituto Médico-Legal (IML) constatou 23 lesões no corpo do menino por agressão. Assista ao vídeo:

 

“Esta filmagem revela que Henry foi levado com vida ao hospital, outras circunstâncias que constam dos laudos conduzem a esta conclusão, contrariando a versão acusatória”, afirmou ao g1 Braz Sant’anna, advogado de Jairinho.

Um mês após o crime, Jairinho e Monique foram presos acusados de tortura e homicídio triplamente qualificado, com uso de tortura. O ex-vereador segue no Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo de Gericinó, conhecido como Bangu 8. Monique também está no Complexo Penitenciário.

Durante a primeira audiência do caso, no 2° Tribunal do Júri, o delegado Henrique Damasceno, que investigou o crime, afirmou que “Henry já chegou morto ao hospital”. “Ficou expressamente demonstrado pela equipe médica e pelos laudos periciais que, embora e tenha sido submetido a manobras de ressuscitação por bastante tempo, em nenhum momento ele apresentou frequência cardíaca. Ele já chegou morto”, disse o delegado.

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