Datafolha: Alckmin lidera disputa em SP com 26% de intenções de voto
Haddad aparece em segundo, com 17%, e Marcio França em terceiro. Em cenário sem Alckmin, Haddad lidera com 23% das intenções de voto
atualizado
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São Paulo – Pesquisa do Datafolha divulgada neste domingo (29/9) mostra que o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) lidera a corrida eleitoral para o governo de São Paulo em 2022, com 26% das intenções de voto. Já o petista Fernando Haddad fica em segundo, com 17%.
Alckmin deve deixar o PSDB e já está em conversas com outros partidos, como o PSD. Ainda não se sabe se ele vai concorrer a governador no ano que vem. O Datafolha ainda projeta que, num cenário sem Alckmin, Haddad aparece como primeira opção para 23% das pessoas.
Em seguida, aparecem o ex-governador Márcio França (PSB), com 15% das intenções de voto, e depois Guilherme Boulos (PSol), líder do MTST, com 11%.
Em quinto lugar, está o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas (sem partido), com 4%, e em sexto o deputado estadual Arthur do Val, o Mamãe Falei (Patriota), também com 4%.
No fim da lista aparecem o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub (sem partido) e o deputado federal Vinicius Poit (Novo), ambos com 1%. Já 17% responderam que devem votar nulo ou em branco.
A pesquisa foi realizada na semana passada e ouviu 2.034 pessoas de 16 anos ou mais em 70 cidades do estado.
Um outro cenário projetado pelo Datafolha inclui Rodrigo Garcia (PSDB), vice-governador de São Paulo e secretário de governo estadual. No momento, ele é o único pré-candidato oficial do partido, pois só ele se inscreveu para as prévias tucanas que vão definir o candidato a governador.
Na pesquisa, Garcia fica em quinto lugar, com 5%, atrás de Haddad (23%), França (19%), Boulos (13%) e Tarcísio (6%). Arthur também tem 5%, Weintraub possui 2% e Poit, 1%.
Garcia ainda é pouco conhecido fora do círculo político em São Paulo, mas busca mudar isso. Ele tem marcado presença nas redes sociais e intensificado sua agenda pelo interior do estado. Sua candidatura é apoiada pelo governador João Doria e pela cúpula do PSDB paulista.