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D2: Conass pede que governo autorize mistura de vacinas contra a Covid

Em ofício enviado ao Ministério da Saúde também foi tratada a prioridade em vacinar os idosos com a terceira dose

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Uma mão com uma seringa tirando o líquido da vacina de um recipiente
1 de 1 Uma mão com uma seringa tirando o líquido da vacina de um recipiente - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) enviou um ofício, nesta segunda-feira (13/9), ao Ministério da Saúde, no qual pede que o governo autorize “imediatamente as unidades federadas a adoção do esquema heterólogo na vacinação contra a Covid em situações de indisponibilidade objetiva do esquema homólogo”.

O Conass ressalta que o pedido tem “em vista as recentes dificuldades observadas em diversas unidades da
Federação de disponibilidade da vacina AstraZeneca para a realização da segunda dose”.

No ofício também foi levantada a prioridade em vacinar os idosos com a dose reforço. Para isso, o Conass justificou “a persistência da notificação de casos graves na população já vacinada com 60 anos”.

“Reiterar o solicitado nos Ofícios CONASS Nº 346 e 356 / 2021, priorizando de imediato todos os idosos com 60 ou mais anos de idade para a dose de reforço e em especial aqueles institucionalizados (residentes em Instituições de Longa Permanência – ILPI), bem como as pessoas com comprometimento da resposta imune. Neste sentido, a redução do prazo de 6 para 5 meses para dose de reforço deve ser avaliada visando dar prioridade à estratégia de mitigação da persistência de internações e óbitos em todo o país”, ressalta.

Por fim, o texto assinado pelo presidente do conselho, Carlos Lula, pede a “inclusão dos adolescentes sem comorbidade somente após o atendimento das prioridades elencadas nos ofícios acima citados”.

D2

Ministério da Saúde já informou que não recomenda a combinação de vacinas contra a Covid-19 para nenhum público. Na prática, a orientação é de que estados e municípios não utilizem vacinas de laboratórios diferentes para completar o esquema vacinal dos pacientes.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticou fortemente o “mix de vacinas” e disse que a medida coloca a vida dos pacientes em risco. “O primeiro objetivo é garantir a segurança em relação a qualquer estratégia de segurança. Essa estratégia vai garantir a segurança das pessoas? Se não for seguro, nós não faremos”, afirmou.

Dose reforço

O órgão anunciou a aplicação do reforço em imunossuprimidos e idosos a partir dos 70 anos de idade. A vacinação desse grupo ocorrerá a partir do dia 15 de setembro.

A pasta ainda não definiu se demais grupos prioritários, como profissionais da saúde, serão contemplados com o reforço. De acordo com o ministro Queiroga, a questão ainda precisa de análise detalhada.

 

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