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CPI do 8/1: relatora quer acareação de coronel Naime e general Dutra

Senadora Eliziane Gama (PSD-MA) afirmou ter iniciado a composição do relatório final da CPI do 8 de Janeiro

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Hugo Barreto/Metrópoles
Imagem colorida do general Gustavo Henrique Dutra de Menezes em CMPI do 8/1 - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do general Gustavo Henrique Dutra de Menezes em CMPI do 8/1 - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) afirmou, nesta quinta-feira (14/9), que defende uma acareação na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro entre o coronel Jorge Eduardo Naime e o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes. O procedimento faria com que ambos fossem ouvidos ao mesmo tempo, com as versões confrontadas.

Naime é ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), e Dutra chefiava o Comando Militar do Planalto (CMP). O general presta depoimento nesta quinta à CPMI e é suspeito de blindar o acampamento golpista no quartel-general do Exército em Brasília.

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“Tudo vai depender dos acordos que teremos daqui pra frente”, explicou Eliziane. “Mas não há dúvida nenhuma de que o depoimento do general Dutra reforça a necessidade dessa acareação entre ele e o Naime, que está preso. Porque, além do Naime, nós temos a [coronel] Cíntia e o próprio Anderson Torres que falou [algo] diferente do que falou o general Dutra aqui na CPI.”

A parlamentar é relatora da CPMI e disse que os indiciamentos serão fechados nas próximas semanas, e que a escrita do relatório já foi iniciada. “Não há dúvida nenhuma de que teremos vários indiciamentos, e eu posso antecipar que pessoas ligadas ao Exército Brasileiro deverão, na verdade, sofrer esse indiciamento”, disse Eliziane.

“A gente percebe nos levantamentos, nos dados, nas informações e nos depoimentos que houve ali a participação de pessoas que na verdade são militares. Então deverão ser indiciados”, completou a senadora.

Depoimento do general Dutra na CPI

Dutra negou que tenha atrapalhado a desmontagem do acampamento bolsonarista em frente ao Quartel General.

O general argumentou que o acampamento foi intensamente desmobilizado na semana do dia 2 de janeiro. “No dia 6 de janeiro, o público era sobretudo de pessoas com vulnerabilidade”, defendeu. De acordo com o general, as pessoas que participaram dos atos chegaram, sobretudo, em ônibus no dia 7 de janeiro.

O acampamento só foi desocupado na manhã do dia 9 de janeiro, um dia após os atos antidemocráticos na Praça dos Três Poderes. Mais de 1,2 mil pessoas foram presas na ação. Ele pontuou que, em 9 de janeiro, o CMP cumpriu “integralmente” uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para desmontar as estruturas.

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