Covid: Unicamp retoma uso obrigatório de máscaras em locais fechados
O comitê científico da Unicamp detectou um aumento acentuado de casos suspeitos e confirmados de Covid-19 na comunidade acadêmica
atualizado
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A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) retomou o uso obrigatório de máscaras em ambientes fechados, nesta sexta-feira (11/11). A regra vale para ambientes como salas de aula, bibliotecas, laboratórios e restaurantes universitários. Isso ocorre em função das altas de casos de Covid-19.
De acordo com resolução assinada pelo reitor da instituição, Antonio José de Almeida Meirelles, passa a ser necessário utilizar máscaras cirúrgicas ou do tipo PFF2 para acessar a área da saúde e ambientes fechados da Unicamp.
As medidas adotadas pelo Comitê Científico de Contingenciamento do Coronavírus da instituição também se estendem à obrigatoriedade da vacinação com a primeira e a segunda dose de reforço da vacina contra a Covid-19.
Somente na comunidade interna da instituição, o número de casos positivos de Covid-19 saltou de 17, na primeira semana de novembro, para 281, na segunda semana. As informações provêm do Centro de Saúde da Comunidade (Cecom), que realiza monitoramento diário.
A coordenadora-geral da Unicamp, Maria Luiza Moretti, em vídeo divulgado nesta sexta destacou também um aumento na taxa de casos confirmados entre os suspeitos de Covid-19. “Na semana anterior, nós já tivemos 19% de positividade e nesta semana nós passamos a 33,7% de positividade nos casos sintomáticos”, afirma.
Vacinação obrigatória
A resolução estabelece também que todos os alunos e servidores elegíveis para imunização contra a Covid-19, segundo o programa de imunização de São Paulo e o calendário da prefeitura municipal de domicílio, ficam obrigados à vacinação das doses de reforço.
Em caso de descumprimento da determinação, os servidores poderão ter suspensa a remuneração até que se vacinem. Os alunos que não atenderem a obrigação podem ser impedidos de se matricularem no primeiro semestre de 2023.
Crescimento de casos
Dados do Boletim Infogripe, divulgados na quinta-feira (10/11) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apontam que os estados do Amazonas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo tiveram aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19.