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Covid: Goiás tem 300 pessoas na fila por leitos de UTI e de enfermaria

Ao Metrópoles, secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, classificou a situação como “muito crítica e de estresse extremo”

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
HCAMP Goiânia - Hospital do Servidor
1 de 1 HCAMP Goiânia - Hospital do Servidor - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Goiânia – O surto de casos de Covid-19 ligou uma bomba-relógio em Goiás, com a espera de 300 pessoas na fila por uma vaga em unidades de terapia intensiva (UTI) ou enfermarias destinadas a tratamento de pacientes com a doença.

“Sem dúvida, é uma situação muito crítica e de estresse extremo no sistema de saúde, sobretudo, na parte de alta complexidade”, disse o secretário estadual de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, em entrevista ao Metrópoles, nesta sexta-feira (5/3).

Na extensa fila por tratamento, há quase 200 pacientes à espera de vaga em UTI, última alternativa dos médicos para salvar a vida de pessoas que travam uma severa luta contra os efeitos da doença.

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Taxa de ocupação elevada

A taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid-19 chegou a 97% na manhã desta sexta-feira. É uma das maiores já registradas no estado. O índice tem se mantido acima de 90% no estado praticamente desde o mês passado, apesar da constante abertura de novas vagas em UTI.

 

De acordo com o secretário, apesar da grande quantidade de pessoas na fila, a regulação precisa fazer um filtro para verificar, de fato, a necessidade de ocupar a vaga de UTI ou de enfermaria destinada para pacientes com Covid.

“Está acontecendo, com frequência, a seguinte situação. O paciente chega à unidade no interior, [os médicos] diagnosticam Covid e, ato contínuo, já pedem UTI. Às vezes, o paciente está com  quadro clínico que poderia continuar seu tratamento em enfermaria onde está”, ponderou.

Alerta máximo

O iminente risco de colapso na rede hospitalar, de acordo com o secretário, deixa o sistema de saúde ainda mais em alerta. “Está pesado e crítico, como nunca esteve”, destacou, acrescentando que ainda não há desassistência a pacientes.

A demanda por vaga para tratamento contra Covid é crescente, incluindo pedidos por UTI, enfermaria e, às vezes, tomografia, que se consagrou como principal exame de imagem para diagnóstico e acompanhamento da Covid-19. “Esse número é variável e global”, acrescentou o secretário.

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