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Covid-19: com 3.001 novos óbitos, Brasil ultrapassa 400 mil mortes

Desde o começo da pandemia, foram 14.590.678 pessoas infectadas e 401.186 vidas perdidas para o novo coronavírus

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
coveiros de cemitério de goiânia usam roupas especiais para enterrar vítimas da covid-19 em goiás
1 de 1 coveiros de cemitério de goiânia usam roupas especiais para enterrar vítimas da covid-19 em goiás - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Nesta quinta-feira (29/4), o país bateu a marca de 401.186 vidas perdidas para a Covid-19. Ao todo, foram computadas 3.001 mortes nas últimas 24 horas em todo o país. Para efeito de comparação, o número de óbitos seria o equivalente à extinção de 214 cidades em todo o país, segundo levantamento realizado pelo Metrópoles.

A média móvel foi 2.526 mortes diárias. O número é maior que o registrado na quarta-feira (2.387 óbitos). Em comparação com o verificado há 14 dias, houve queda de 12%, indicando desaceleração, apesar do alto índice registrado. 

Foram anotados 1.290 falecimentos e 47.774 novos infectados nas últimas 24 horas em todo o país. Os dados são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

No total, o Brasil já perdeu 401.186 vidas para a doença e computou 14.590.678 casos de contaminação.

Confira no gráfico a seguir o histórico da pandemia no país:

Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.

Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.

Os cálculos são feitos pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, e se baseiam nos relatórios repassados pelo Ministério da Saúde. Essas informações também alimentam o painel interativo com notícias sobre a pandemia desde o primeiro caso da doença registrado no país.

Média móvel

Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.

Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete.

O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.

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