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Covaxin: processo de auditoria deve durar 10 dias, diz Wagner Rosário

O Ministério da Saúde afirmou, por meio de nota, que a medida não compromete o ritmo da campanha de vacinação contra a Covid-19

atualizado

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Adalberto Carvalho/Ascom-CGU
Wagner Rosário
1 de 1 Wagner Rosário - Foto: Adalberto Carvalho/Ascom-CGU

Em meio à polêmica da Covaxin, o Ministério da Saúde e a Controladoria-Geral da União (CGU) informaram, nesta terça-feira (29/6), que as negociações da vacina contra a Covid-19 serão alvo de uma auditoria. O titular da CGU, Wagner Rosário, afirmou que a estimativa para a apuração é de cerca de 10 dias.

“Em relação ao contrato e ao tempo de suspensão, vai durar tão somente o prazo da apuração. Nós botamos uma equipe reforçada para fazer uma apuração, para poder ser bastante célere nesse processo. Esperamos aí não mais de 10 dias para já ter uma resposta sobre essa análise”, disse Rosário .

Sobre a suspensão das negociação, Rosário disse que foi uma “medida simplesmente preventiva, visto que existem denúncias de uma possível irregularidade que não conseguiu ainda ser bem explicada pelo denunciante. Então, abrimos uma investigação preliminar, semana passada, uma auditoria específica em relação aos relatórios”.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou, nesta terça-feira, que a pasta também “vai fazer uma apuração administrativa para verificar todos os aspectos da temática que foi suscitada a partir do final da semana passada. E assim que tivermos dados mais concretos nós vamos comunicar aos senhores da imprensa”.

Queiroga ainda reforçou que a finalidade principal do ministério é combater a pandemia da Covid-19. E a principal ferramenta para o combate à pandemia é a campanha de vacinação contra a Covid.

A pasta ainda disse, por meio de nota, que a medida não compromete o ritmo da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, “já que não há aprovação da Anvisa para uso emergencial nem definitivo do imunizante”.

Quem vai fazer a auditoria?

“Nós vamos trabalhar conjuntamente, vamos fazer essa apuração pra que a gente tenha certeza de que não existe nenhuma mácula no contrato. A partir daí, a decisão do contratação ou não é um ato de gestão do ministro da Saúde, não cabe à CGU”, disse Rosário.

Entenda

Documentos obtidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid indicam salto de preços na aquisição do imunizante. O valor contratado pelo governo federal, de US$ 15 por vacina, ficou muito acima do preço inicialmente previsto pelo laboratório Bharat Biotech, de US$ 1,34 por dose.

Inicialmente, o governo negou a compra da Covaxin. Contudo, o site do Ministério da Saúde mostra que o dinheiro para a aquisição está empenhado (reservado para pagamento, sem possibilidade de alteração).

A compra consta no calendário oficial de entregas para 2021. A vacina indiana está no cronograma desde 17 de fevereiro.

No mesmo mês, o perfil oficial do Ministério da Saúde no Twitter comemorou a assinatura do contrato de compra com a fabricante indiana.

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