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Coronavírus: crise reduz consumo de carne e paralisa frigoríficos

No período de 30 de março a 3 de abril, houve desvalorização do preço da arroba do boi ao produtor em 3,5%

atualizado

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O impacto da crise generalizada causada pela pandemia do coronavírus também é sentido pela indústria da carne no Brasil. Nesta última semana, as vendas no atacado e no varejo da carne de boi registraram queda, principalmente nos chamados “cortes nobres”.

Por causa da redução no consumo de carne, três plantas frigoríficas de Mato Grosso do Sul entraram em férias coletivas nesta semana. No total, já são 11 plantas frigoríficas paralisadas em todo o país. No período de 30 de março a 3 de abril, houve desvalorização do preço da arroba do boi ao produtor em 3,5%.

As informações são da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que tem medido os impactos da pandemia na produção agropecuária e no mercado interno.

O cenário reflete o fechamento de locais como restaurantes, bares e hotéis, dado que o consumo atual tem dependido, majoritariamente, do que é comprado pelo cliente doméstico.

Outra área que tem sentido o impacto é o mercado de flores e plantas ornamentais, que teve redução drástica. Para as flores, a proibição de eventos e o fechamento de floriculturas são as principais causas. Alguns segmentos sentem redução de até 90% do faturamento semanal.

Frutas e hortaliças

No setor de frutas e hortaliças, o funcionamento das feiras livres contribuirá para a retomada de pequenos e médios produtores, principalmente aqueles que têm nessas feiras o principal canal de comercialização. Após duas semanas com forte alteração na demanda e preço das frutas e hortaliças, o cenário aponta para uma estabilização.

A produção e comercialização de soja e milho seguem dentro da normalidade, após preocupações com as condições logísticas. Produtos congelados continuam com alta demanda. O alto preço do milho e do farelo de soja tem preocupado produtores pecuaristas.

Em 2020, o milho já acumula valorização de 18,3% no mercado interno brasileiro. Se a tendência de alta dos insumos para alimentação animal for mantida, os pecuaristas devem sofrer com margens negativas e perda de competitividade.

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