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A pedido de Teich, secretário de Vigilância fica no cargo durante pandemia

Wanderson de Oliveira, que era braço-direito do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, chegoiu a pedir demissão da secretaria

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Wanderson de Oliveira era o responsável pela Vigilância em Saúde COletiva
1 de 1 Wanderson de Oliveira era o responsável pela Vigilância em Saúde COletiva - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, revelou nesta terça-feira (05/05), durante a coletiva de anúncio dos números da Covid-9 no Brasil, que foi convidado a ficar no Ministério da Saúde pelo menos enquanto durar a pandemia do novo coronavírus.

Segundo divulgados pelo ministério nesta terça, o Brasil registra 7.921 mortes provocadas pela Covid-19 e 114.715  casos confirmados. Nas últimas 24 horas, foram anotadas 600 mortes, o que representa um novo recorde na escalada da epidemia no país. A marca anterior era de 474 mortes, de 28 de abril.

Wanderson afirmou que atendeu a pedido do ministro da Saúde, Nelson Luiz Teich, e de secretários de saúde estaduais. Ele ameaçou sair do governo junto ao ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.

“Vou ficar até quando o ministro [Teich] decidir a minha saída. A gente está no meio da pandemia. Pediram para eu permanecer e o meu chefe do Hospital das Forças Armadas também me autorizou”, disse, em conversa com o Metrópoles.

O secretário disse estar à disposição da atual gestão de Teich pelo menos enquanto durar a situação de emergência no país. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decretou a classificação em janeiro deste ano.

“Um ponto de referência seria a retirada da situação de emergência”, disse o secretário de Vigilância em Saúde, ainda incerto de quando e como vai ser a sua saída.

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“Ou se eu conseguir alguma coisa melhor também. Vai que eu consiga uma outra posição mais tranquila. Estou muito cansado e preciso de estabilidade”, considerou.

Wanderson revelou também que estuda a possibilidade de dar aulas em universidades federais. Hoje, ele ministra aulas na Escola de Governo em Saúde (EGS) Fiocruz, mas quer expandir a atividade.

“Quando tiver concurso, quero entrar em uma universidade federal, passar em uma seleção”, disse. “Meu desejo é ser professor em uma universidade federal”, completou.

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