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Com novas restrições, mais de mil agentes vão fiscalizar ruas do Rio

Medidas começam a valer às 17h desta sexta-feira (5/3). Toque de recolher será das 23h às 5h e multa para infrator será de R$ 562,42

atualizado

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Rio de Janeiro – Com o início das novas medidas de restrição marcado para as 17h desta sexta-feira (5/3) na capital do Rio de Janeiro e em cidades da Região Metropolitana, cerca de mil agentes municipais, além de policiais militares e bombeiros, passam a fiscalizar as ruas contra aglomerações e para garantir o cumprimento das regras.

O secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale, explicou que o esquema para os dias seguintes será semelhante ao do Carnaval. “Comboios da Seop vão percorrer a cidade, e contaremos com a capilaridade da PM”, disse Brenno.

Em paralelo às blitzes, as câmeras de monitoramento da cidade no Centro de Operações Rio (COR) também serão usadas para coibir quem desrespeitar as regras.

Entre os agentes municipais que vão participar das fiscalizações estão profissionais da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop); da Guarda Municipal e da Secretaria Municipal de Saúde.

Os agentes poderão reter ou apreender mercadorias, produtos e bens, além de aplicar multas e interditar o local ou estabelecimento que descumprir as regras. O valor máximo da multa individual passa de R$ 112,48 para R$ 562,42 para quem estiver sem máscara e aglomerado, por exemplo.

Restrições:

  • entre 23h e 5h, será proibido permanecer em ruas, espaços públicos e praças; a multa por descumprimento é de R$ 562,42 — a circulação será permitida;
  • bares e restaurantes só poderão abrir das 6h às 17h, e com 40% de ocupação, inclusive em shoppings centers — o take away (retirada) de alimentos também está proibido, mas o delivery (entrega) está liberado;
  • praias: estão proibidos quiosques, ambulantes e barraqueiros — banho de mar, exercícios e permanência na areia estão liberados;
  • eventos, festas e rodas de samba também estão proibidos;
  • não podem funcionar boates, casas de espetáculo, feiras especiais, feiras de ambulantes e feirartes (artesanato) — feiras livres estão liberadas.
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Na manhã desta sexta-feira (5/3), horas antes do decreto restritivo entrar em vigor, quiosques que funcionam na orla de Copacabana, na zona sul da cidade, funcionavam normalmente, com serviço atendendo banhistas que estavam na areia. Contra a decisão, donos e funcionários de bares e restaurantes planejam manifestações nas quatro regiões da cidade.

O decreto diz ainda que as demais atividades econômicas que têm atendimento presencial podem funcionar entre 6h e 20h, mas com circulação de público limitada a 40%. Nessa lista, estão: comércio (shoppings e lojas de rua), academias, shopping center (exceto praças de alimentação, que vão operar até as 17h), salões de beleza, cabeleireiros e supermercados.

Já as escolas, consultas médicas, hospitais, clinicas veterinárias, farmácias, missas e cultos religiosos, hotéis, pousadas e albergues agências bancárias, atividades esportivas, áreas de lazer, piscinas, quadras e áreas comuns em condomínios, cinemas, ostos de combustíveis, cadeia de abastecimento e logística, transportes de passageiros, serviço de entrega em domicílio e trabalhadores de atividades essenciais (indústrias, profissionais de saúde) seguem com a rotina normal, sem interferência nas atividades.

Pandemia em números

O número de solicitações de internações por Covid-19 aumentou na cidade do Rio. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, houve 787 pedidos entre 18 e 24 de fevereiro e 868 entre 25 de fevereiro e 3 de março.

Esse foi um dos motivos que levou a prefeitura a adotar medidas mais duras. O painel Rio Covid-19, também da prefeitura, mostra que nas últimas 24 horas foram registrados 129 casos de Síndrome Respiratória Aguda — passando de 43.066 para 43.195. No total, a capital tinha até esta quinta-feira 208.071 casos confirmados e 18.002 mortes por Covid-19.

 

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