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Com alta da Covid e sob ameaça de greve, SP contrata 700 profissionais

Contratação adicional de médicos é uma das reivindicações de sindicato para que categoria não cruze os braços

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Movimentação Hospital Sao Paulo
1 de 1 Movimentação Hospital Sao Paulo - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – Com a alta dos casos de coronavírus e a ameaça de greve dos médicos da rede municipal, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo anunciou que vai contratar 700 profissionais de saúde, entre médicos e equipes de enfermagem, para suprir ao aumento dos atendimentos clínicos nas unidades municipais de saúde.

A contratação de mais médicos era uma das reivindicações do Sindicato dos Médicos de São Paulo para que não fosse decretada greve na próxima quarta-feira (19/01). Mas os sindicalistas reclamaram do anúncio da prefeitura, porque dizem que, desse contingente de 700 profissionais, só serão contratados 140 médicos, o que não resolve o problema.

Os médicos se insurgem contra as condições precárias de trabalho durante a pandemia da Covid-19, que se intensificaram com o aumento de casos da doença e de gripe nas últimas semanas, e pedem pagamento de horas extras atrasadas, contratação de mais profissionais, melhor gestão de horário e compra de insumos e remédios em falta.

A pasta também vai adequar os horários das UBSs aos fins de semana. Isso porque o Sindicato dos Médicos também reclamou da abertura das unidades sem que houvesse aviso prévio aos profissionais.

Agora, só serão abertas as unidades em regiões que têm alta demanda. Inicialmente serão 165 unidades-polo. Se houver nas próximas duas semanas uma estabilização ou redução do número de casos de Covid-19, a abertura das UBSs aos fins de semana será suspensa.

A Prefeitura de São Paulo tinha ampliado o atendimento da rede municipal de saúde justamente para dar conta do aumento de casos de coronavírus. Foi estendido o atendimento em 39 Assistência Médica Ambulatorial (AMAs). Parte dessas unidades começaram a operar 24h e outras até as 22h. São 27 AMAs/UBSs Integradas, cinco AMAs e sete UBSs.

Só que além da escassez de médicos para dar conta da demanda, também há falta de testes de coronavírus, o que motivou a limitar no último sábado (15/01) a realização de testes de Covid apenas para pacientes de grupos de risco – outros pacientes só serão submetidos a análise clínica.

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