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Cid diz que engordou mais de 10 kg e é tratado como leproso por amigos

Tenente-coronel prestou depoimento ao STF para explicar áudios em que ele critica da delação premiada e o ministro Alexandre de Moraes

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro
1 de 1 Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid alegou que engordou 10 kg recentemente e que é tratado como “leproso” pelos amigos após ter se tornado investigado pela Polícia Federal (PF) por envolvimento em tentativa de golpe e na falsificação de comprovantes de vacina contra Covid-19.

O militar prestou depoimento nesta sexta-feira (22/3) ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre áudio vazado em que ele afirma que foi induzido por investigadores em delação premiada e critica o ministro Alexandre de Moraes, da Corte.

No áudio, Cid afirma que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou milionário depois do início das investigações, após ter recebido R$ 17 milhões via Pix de apoiadores para pagar.

“Ninguém perdeu carreira, ninguém perdeu vida financeira como eu perdi. Todo mundo já era quatro estrelas, já tinha atingido o topo, né? O presidente teve Pix de milhões, ficou milionário, né?”, alegou o militar no áudio divulgado pela revista Veja.

Questionado sobre quem teria se “dado bem” após o início das apurações, em depoimento ao STF, o militar citou Bolsonaro e generais envolvidos nas investigações.

“Estava falando do presidente Bolsonaro, que ganhou pix, dos generais que estão envolvidos na investigação e estão na reserva”, alegou Mauro Cid, que disse ainda que, em seu caso, perdeu tudo e está vendo a carreira desabar.

O tenente-coronel alegou que está “enclausurado” e com a carreira destruída depois da primeira prisão.

Prisão

O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão de Mauro Cid após o depoimento no STF. Segundo o magistrado, o militar teria descumprido medidas judiciais e obstruído a Justiça.

“Diante da necessidade de afastar qualquer dúvida sobre a legalidade, espontaneidade e voluntariedade da colaboração de Mauro César Barbosa Cid, que confirmou integralmente os termos anteriores de suas declarações, torno pública a ata de audiência realizada para a oitiva do colaborador”, argumentou Moraes.

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