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Caso Henry: Alerj votará retirada da medalha Tiradentes de Jairinho

Maior comenda do Parlamento foi concedida ao médico e vereador em 2007. A revogação está na pauta da Casa para votação na quarta-feira

atualizado

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1 de 1 jairinho_preso - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) vai votar a cassação da medalha Tiradentes concedida em 2007 ao médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, (sem partido), na quarta-feira (19/5). O pedido foi feito pelo deputado Noel de Carvalho (PSDB) e conta com o apoio de 33 parlamentares.

Padrasto do menino Henry Borel, de 4 anos, Jairinho e a mãe Monique Medeiros estão presos e respondem por tortura e homicídio qualificado pela morte do garoto. Maior comenda do Parlamento, a medalha é concedida  a personalidades que tenham prestado bons serviços à humanidade.

Nesta sexta-feira (14/5), foi publicado no Diário Oficial parecer favorável da Comissão de Normas Internas e Proposições Externas da Alerj à revogação da medalha, que precisa do voto de 25 parlamentares.

“Esse caso trouxe à tona um comportamento do vereador que não está à altura de um homem público e de um médico. São muitas questões envolvendo o Doutor Jairinho, por isso espero que meus pares votem pela revogação da medalha. Sou pai, avô e bisavô e a morte do menino Henry dói na nossa alma”, disse Noel de Carvalho.

Processo de cassação

A Câmara de Vereadores abriu um processo de cassação do mandato de Jairinho. É o primeiro da história do Palácio Pedro Ernesto, sede do Parlamento carioca.

O menino Henry Borel morreu no dia 8 de março. Monique e Jairinho, atualmente ex-casal, alegaram acidente doméstico, mas laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou 23 lesões por agressão.

Mãe e padrasto estão com a prisão preventiva decretada pela Justiça.

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