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Butantan e Anvisa se reúnem para discutir uso da Coronavac em crianças

Em dezembro, pesquisadores do instituto paulista apresentaram dados da vacina, mas Anvisa pediu mais informações

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
produção coronavac - instituto butantan
1 de 1 produção coronavac - instituto butantan - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – Representantes do Instituto Butantan e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reúnem nesta quinta-feira (6/1) novamente para discutir o uso da Coronavac em crianças e adolescentes.

O Butantan já submeteu a vacina para aplicação em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos, mas o pedido foi negado em agosto.

Depois da reunião, a Anvisa informou que prossegue a análise sobre a documentação apresentada pelo Butantan. A agência analisou os estudos de efetividade feitos pela Fiocruz, ouviu especialistas externos e técnicos do Butantan e da Sinovac.

Em 21 de dezembro, pesquisadores do Butantan apresentaram na Anvisa dados de estudos sobre a eficácia, eficiência e segurança da Coronavac em crianças, e responderam aos questionamentos de especialistas da área da pediatria e imunologia.

Entretanto, na ocasião, a Anvisa concluiu que são necessários mais dados porque as informações eram praticamente iguais às apresentadas meses antes. O instituto paulista, por sua vez, se disse “surpreendido” com o pedido da agência.

Mesmo sem a aprovação, o governo de São Paulo já reservou 12 milhões de doses da Coronavac para vacinar crianças.

No momento, o único imunizante no país com autorização para ser aplicado em menores de 18 anos é o da Pfizer: desde agosto do ano passado, pode ser utilizado em pessoas a partir dos 12 anos e, em 16 de dezembro, foi aprovado para imunizar crianças de 5 a 11 anos – mas a vacinação desse público ainda não começou.

 

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