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Bruno Krupp alega piora em estado de saúde e pede revogação de prisão

Advogado do modelo alega piora em seu quadro de clínico e nega dolo eventual na morte do adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, 16

atualizado

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1 de 1 Print de Bruno Krupp - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – A defesa do modelo Bruno Krupp, de 25, preso preventivamente por atropelar e matar o estudante João Gabriel Cardim Guimarães, de 16, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, pediu à Justiça a revogação ou substituição da prisão por medidas cautelares alternativas.

De acordo com o documento, ao qual o Metrópoles teve acesso, o advogado Ary Bergher alega não haver dolo eventual na morte do jovem, mas sim culpa consciente.

“Como o próprio delegado afirmou, constata-se, pela dinâmica do ocorrido e elementos constantes dos autos, que, quando muito, houve irresponsabilidade de Bruno (assim como da vítima, que, infelizmente, atravessou a rua com o sinal aberto para carros e fora da faixa de pedestres)”, alega o advogado.

“Ou seja, poder-se-ia afirmar que ele teria faltado com o dever de cuidado, teria sido negligente/imprudente na condução da motocicleta, mas jamais, em momento algum, teria sido capaz de aceitar o resultado causado. E nada há nos autos que contrarie esta afirmação”, completa.

Ainda segundo ele, o acidente causou em Krupp um politrauma; assim como a necessidade de enxertia em membro superior, região abdominal e mãos; dependência de cadeira de rodas, por não conseguir ficar em pé; ferida aberta com presença de secreção em parede abdominal; e edema de articulação de joelho direto.

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Bergher diz ser “incontestável” a gravidade do fato, mas afirma que este “fardo” será carregado por todos os envolvidos, inclusive pelo modelo: “Entretanto, por mais lastimosa que seja a situação, não se pode violar aquilo que preveem as leis aplicáveis ao caso, como fez a magistrada do plantão”.

De acordo com o jornal O Globo, o juiz Gustavo Gomes Kalil determinou que o diretor da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Hamilton Agostinho Vieira de Castro, localizada dentro do Complexo de Gericinó, em Bangu, informe o quadro de saúde do modelo de forma objetiva. O pedido de liberdade do modelo foi encaminhado ao Ministério Público.

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