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Brasil envia mais de 100 agentes para combate ao incêndio no Canadá

Equipe composta por Ibama, ICMBio, Força Nacional e Corpo de Bombeiros vai ajudar a combater incêndios florestais que atingem o Canadá

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1 de 1 imagem colorida com equipe de servidores embarcando para combate ao incêndio florestal no Canadá - Metrópoles - Foto: Reprodução / Twitter

O vice-presidente, Geraldo Alckmin, anunciou, nesta sexta-feira (21/7), o envio de uma equipe com mais de 100 servidores brasileiros para ajudar no combate aos incêndios florestais que atingem o Canadá desde maio. Segundo Alckmin, o grupo será composto por agentes do Ibama, do ICMBio, tropas da Força Nacional e bombeiros militares.

Mais cedo, por meio de medida publicada no Diário Oficial da União (DOU), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), autorizou o envio de um grupo com 21 bombeiros para auxiliar no caso. Antes, outros 18 bombeiros já haviam partido para missão.

“Estão agora em direção ao Canadá mais de 100 servidores brasileiros, civis e militares, para uma missão humanitária coordenada pelo presidente Lula, por meio do Itamaraty e integrada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática, para apoiar os esforços dos canadenses na luta contra o fogo que avança e já ameaça a vida de milhares de pessoas”, escreveu Alckmin nas redes sociais.

Incêndios

Em 2023, o fogo destruiu 10 milhões de hectares no Canadá. A marca superou o recorde anterior, registrado em 1989, quando mais de 7 milhões de hectares acabaram queimados.

As condições quentes e secas do tempo intensificaram os incêndios florestais a partir da primavera (outono no Hemisfério Sul), principalmente nas florestas boreais no noroeste do Canadá e em Quebec. Os incêndios forçaram o deslocamento de mais de 120 mil habitantes, sobrecarregaram os recursos dos bombeiros, além de escurecerem os céus e poluírem o ar para milhões de pessoas em toda a América do Norte.

Equipes internacionais de bombeiros, incluindo mais de 1,8 mil equipes de apoio dos Estados Unidos, foram mobilizadas para ajudar a combater as chamas. No entanto, o trabalho é de grande dificuldade, especialmente, pela ferocidade das chamas e incêndios em locais remotos.

Na última semana, dois bombeiros canadenses morreram em serviço com apenas alguns dias de diferença.

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