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Bolsonaro volta a defender cloroquina e não uso de máscara em SP

Mais uma vez sem máscara, o presidente Jair Bolsonaro ainda provocou, neste sábado (12/6), o governador João Doria

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Bolsonaro
1 de 1 Bolsonaro - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu mais uma vez, na tarde deste sábado (12/6), no Monumento às Bandeiras, na zona sul de São Paulo, o uso de hidroxicloroquina contra a Covid-19.

Após chegada da “motociata”, Bolsonaro discursou para milhares de apoiadores, muitos deles sem máscara de proteção contra a Covid-19, incluindo ele mesmo.

“A cloroquina é uma solução barata, por isso ninguém fala dela […] O que existe de solução cientificamente comprovada [para o vírus] agora? Nada. Seu uso é apenas emergencial”, declarou.

O presidente disse novamente, sem apresentar provas, que o número de mortes por Covid-19 no Brasil é inferior às quase 500 mil vítimas.

Bolsonaro também reforçou ser contra o uso de máscara após a vacinação. “Quem porventura ir contra essa medida não acredita na ciência”, declarou.

Provocou Doria

Ele aproveitou a ocasião para provocar o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), a quem chamou de “ditador” por “fechar o comércio e as igrejas” e “implantar o toque de recolher”.

“O isolamento praticado no Brasil, em especial em São Paulo, não tem fundamento científico”, declarou.

Bolsonaro subiu em um carro de som com uma comitiva de mais de 20 pessoas, entre eles o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o seu filho e deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), todos sem máscara.

O chefe do Executivo federal compareceu nesta manhã a uma marcha que reuniu milhares de motoqueiros em um roteiro de cerca 120 km pela capital e região metropolitana. O governo de São Paulo, liderado por João Doria (PSDB), multou Bolsonaro pelo não uso de máscara.

Batizado de “Acelera para Cristo”, o passeio de moto de Bolsonaro chegou ao estado de São Paulo após duas edições, uma em Brasília e outra no Rio de Janeiro. O encontro tem como coordenador o comerciante Jackson Vilar. 

O ato acontece após o Brasil registrar 484 mil mortes por Covid-19 – 117 mil somente no estado de São Paulo – nessa sexta-feira (11/6).

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