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Aziz afirma que Queiroga será reconvocado na CPI: “Grande decepção”

Ministro da Saúde prestou depoimento aos senadores na semana passada, mas evitou pronunciar a palavra “cloroquina”

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Senador Omar Aziz. CPI da Covid. CPI da Pandemia
1 de 1 Senador Omar Aziz. CPI da Covid. CPI da Pandemia - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid do Senado, Omar Aziz (PSD-AM), classificou neste domingo (9/5) como uma “grande decepção” a postura do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que depôs à comissão nesta semana e se esquivou de declarar sua posição sobre o uso da cloroquina em pacientes com Covid-19.

Segundo Aziz, Queiroga “com certeza” será reconvocado para falar mais uma vez à CPI, diante das contradições expostas entre a política do governo Bolsonaro na pandemia e as diretrizes do Ministério da Saúde.

Questionado diversas sobre o uso da cloroquina durante o depoimento na quinta-feira (6/5), o ministro respondeu que não poderia se pronunciar porque a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) ainda está avaliando e elaborando o protocolo de tratamento da Covid-19.

Isso irritou os integrantes da CPI, especialmente a cúpula do colegiado. Nesse sábado (8/5) o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que Queiroga investiu numa estratégia de não responder às perguntas dos senadores objetivamente e, portanto, de não “falar a verdade”.

“Para não magoar o chefe”

Essa frustração foi endossada pelo presidente da CPI. “Agora, o Queiroga foi uma grande decepção, ele como médico cardiologista. Quando a gente perguntava se ele era a favor da cloroquina – e ele não citava a palavra cloroquina, falava em ‘fármacos’ -, ele jogava para a Conitec”, comentou Aziz em entrevista ao historiador Marco Antonio Villa divulgada neste domingo no Youtube.

Para o presidente da CPI, esse pretexto usado por Queiroga foi para “não magoar o chefe [Bolsonaro]” e indica que o ministro é contra o uso da cloroquina em pacientes com Covid-19, medicamento que não tem eficácia comprovada contra a doença.

“Então é claro no posicionamento dele que ele é contra, mas não quer magoar o chefe. E com certeza será reconvocado porque as contradições em relação à política do governo são totalmente diferentes da política do Ministério da Saúde. Então ele deve ser reconvocado”, afirmou Aziz.

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