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Arma, smartwatchs e perfume: vigilantes tentam facilitar entrada de itens em cadeia

Servidores temporários foram presos e tiveram contratos rescindidos; material era para presos do complexo prisional de Aparecida de Goiânia

atualizado

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DGAP
armas drogas presidio Goias
1 de 1 armas drogas presidio Goias - Foto: DGAP

Goiânia – Quatro vigilantes penitenciários temporários foram presos, na quarta-feira (29/9) ao tentarem repassar arma, drogas, celulares, relógios digitais e outros itens para detentos da Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana. Os contratos com os servidores foram rescindidos.

De acordo com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), foram aprendidos com os vigilantes uma arma de fogo, dois relógios digitais (Smartwatchs), essências para cigarros eletrônicos, 2.060 papelotes de substância semelhante ao K4 e 516 papelotes de substância similar ao LSD.

Os vigilantes, segundo a DGAP, também foram flagrados com nove carregadores para celulares, das chaves de manutenção dos telefones, três aparelhos móveis desmontados, duas carteiras de cigarro de palha, uma carteira de cigarro tradicional, um cigarro eletrônico, dois isqueiros e quatro frascos de essência para cigarro eletrônico.

Bilhetinho

Também foram apreendidos com os vigilantes dois fones de ouvido, oito cabos UBS, um pen drive, um leitor de cartão, R$ 20 reais em espécie, um frasco de perfume, um tubo de cola usado em manutenção de celular, um canivete e até um bilhete direcionado a uma mulher cadastrada como visitante de um ex-detento do presídio.

A DGAP não informou em que momento flagrou os suspeitos e a quais presos os itens apreendidos seriam direcionados.

O Metrópoles não conseguiu localizar contato da defesa dos vigilantes, já que os nomes deles não foram divulgados.

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