Arma de Milton Ribeiro dispara acidentalmente no Aeroporto de Brasília

Uma arma de fogo do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro disparou, acidentalmente, na tarde desta segunda-feira (25/4), no Aeroporto de Brasília.

Segundo apurou o Metrópoles, não houve feridos, mas Ribeiro foi levado à Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal, onde prestou esclarecimentos sobre o episódio.

À PF o ex-ministro relatou que o disparo aconteceu quando ele estava no balcão da companhia aérea Latam, por volta das 17h. Ribeiro despachava a bagagem para embarcar com destino a São Paulo em um voo que partiria às 19h50.

Milton Ribeiro

Milton Ribeiro deixou o Ministério da Educação Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

Presidente Jair Messias Bolsonaro - Milton Ribeiro

Bolsonaro e o ex-ministro Milton Ribeiro Rafaela Felicciano/Metrópoles

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Jair Bolsonaro e Milton Ribeiro Rafaela Felicciano/Metrópoles Rafaela Felicciano/Metrópoles

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Rafaela Felicciano/Metrópoles

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Rafaela Felicciano/Metrópoles

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Ribeiro afirmou que, “como já havia feito o despacho de arma de fogo pela internet, se dirigiu diretamente ao balcão da companhia aérea Latam; que ao abrir sua pasta de documentos pegou a sua arma para separá-la do carregador, dentro da própria pasta, momento em que ocorreu o disparo acidental”.

O ex-ministro explicou, no entanto, que a pasta continha outros objetos e o espaço ficou pequeno para manusear sua arma. “O declarante, com medo de expor sua arma de fogo publicamente no balcão, tentou desmuniciá-la dentro da pasta, ocasião em que ocorreu o disparo acidental”.

Veja o termo de declaração do ex-ministro:

Em seu depoimento à PF, o ex-ministro disse que a bala atravessou o coldre e sua pasta, se espalhando pelo chão. Além disso, o documento relata que após, o acontecido, “o próprio declarante indagou as pessoas que foram ao local do incidente se alguém havia sido atingido pelos estilhaços; momento em que não apareceu qualquer vítima”.

Favorecimento de pastores

Milton Ribeiro foi exonerado da Educação pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no fim de março, após vir à tona suposto favorecimento de pastores na distribuição de verbas do ministério a municípios. Ribeiro estava no comando do MEC desde julho de 2020.