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Após ser preso pela PF, pastor disse que iria “destruir todo mundo”

Arilton Moura é acusado de participar de esquema de favorecimento no Ministério da Educação (MEC)

atualizado

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Luis Fortes/ MEC
Ministro Milton Ribeiro e o pastor Arilton Moura
1 de 1 Ministro Milton Ribeiro e o pastor Arilton Moura - Foto: Luis Fortes/ MEC

O pastor Arilton Moura, apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos principais responsáveis pelo esquema que montou “gabinete paralelo” no Ministério da Educação (MEC), junto ao também pastor e lobista Gilmar Santos, afirmou que iria “destruir todo mundo” depois de ter sido preso pela corporação.

Moura foi detido na mesma operação que prendeu o ex-ministro Milton Ribeiro, na quarta-feira (22/6). Em telefonema interceptado pela PF e obtido pelo jornal O Globo, o pastor fala com sua equipe de defesa antes de ser colocado na carceragem da sede da instituição no Pará.

“Eu preciso que você ligue para a minha esposa… acalme minha esposa… porque se der qualquer problema com a minha menininha, eu vou destruir todo mundo”, diz o religioso na gravação.

 

Os dois pastores são acusados de integrar organização criminosa para destravar, por meio de propina, demandas estaduais e municipais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Já Milton Ribeiro foi preso em 22 de junho sob a acusação de tráfico de influência no ministério que ele chefiava.

No curso das diligências, a PF e o MPF interceptaram conversa de Milton Ribeiro e a filha. O teor do diálogo levou os procuradores a pedirem envio de parte da investigação ao Supremo, conforme revelou o colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles, nesta sexta, por envolver autoridade – Bolsonaro – com direito a foro privilegiado.

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