O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), deixou o presídio de Benfica na noite desta quarta-feira (23/12) para cumprir prisão domiciliar, assim como determinou o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins.
Crivella foi preso na manhã dessa terça-feira (22/12) acusado pelo Ministério Público (MPRJ) de chefiar o chamado “QG da Propina”, esquema de corrupção na Prefeitura do Rio de Janeiro. No mesmo dia, o presidente do STJ deferiu liminar e substituiu a prisão preventiva do político pelo regime domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica.

Marcelo Crivella, que foi prefeito do Rio RAFAELA FELICCIANO/ Metrópoles

Marcelo CrivellaRafaela Felicciano/Metrópoles

Marcelo Crivella, ex-prefeito do Rio Rafaela Felicciano/Metrópoles

Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio Divulgação

Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio Reprodução/Twitter

Marcelo Crivella, ex-prefeito do Rio ALEXANDRE BRUM/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio Pedro França/Agência Senado
A nova decisão do ministro do STJ se deu justamente após petição da defesa de Crivella informando que o TJRJ estaria retardando o cumprimento da liminar, na qual o presidente do STJ substituiu a prisão preventiva pela prisão em regime domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica.
Além disso, Crivella está proibido de manter contato com terceiros, terá de entregar seus telefones, computadores e tablets às autoridades e não poderá sair de casa sem autorização. Nesta quarta, a desembargadora Rosa Helena autorizou mandado de busca para recolher esses aparelhos e cortar a internet na casa do prefeito.
As medidas cautelares são válidas até que o ministro Antonio Saldanha Palheiro, relator do habeas corpus impetrado pela defesa, analise o mérito do pedido – o que deverá acontecer somente após o fim das férias forenses.