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Antropólogo é detido ao tentar impedir fiscalização do Ibama

Edward Luz se classifica como consultor parlamentar, antropólogo social pró-Tapajós e “livre de ONGs, da esquerda e da corrupção”

atualizado

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1 de 1 Screenshot_32056 - Foto: Reprodução

Um homem foi detido após se recusar a deixar a área da Terra Indígena Ituna-Itatá, localizada no Pará, nesse domingo (16/02/2020). Edward Luz se classifica como consultor parlamentar, antropólogo social pró-Tapajós e “livre de ONGs, da esquerda e da corrupção“.

Em vídeo que circula nas redes sociais, um agente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pede para que o antropólogo se retire das terras indígenas. Diante da recusa, Luz é algemado.

Em conta oficial do Twitter, Luz disse ter sido liberado uma hora após o incidente, sem precisar pagar qualquer fiança. O antropólogo afirmou que Ituna-Itatá não é considerada terra indígena, e sim uma grande fraude.

“Fui levado sob custódia por falar verdades que precisam ser ditas: O Ibama vem agindo com estupidez, truculência e abuso de poder ao promover a desocupação criminosa e terrorista de dois Projetos de Assentamento (PAs) com mais de 1,5 mil famílias assentadas numa área de pretensão das ONGs”, escreveu em uma das publicações.

A Associação Brasileira de Antropologia (ABA) informou, em maio de 2013, que Edward Luz foi expulso do quadro de associados. Entretanto, a presidente da associação, Maria Filomena Gregori, afirmou ao G1 que o caso chegou a ser discutido, mas ele se desvinculou antes que a expulsão fosse concluída.

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