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Aeroporto de Guarulhos terá que pagar por tratamento da cadela Pandora

Juíza ainda determinou que a Gol deve arcar com hospedagem, alimentação e transporte dos donos da cachorro, que ficou 45 dias desaparecida

atualizado

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Arquivo Pessoal
cachorra pandora
1 de 1 cachorra pandora - Foto: Arquivo Pessoal

São Paulo – A Justiça de São Paulo determinou que o Aeroporto de Guarulhos deve pagar as despesas do tratamento veterinário e da internação de cachorra Pandora, que desapareceu em 15 de dezembro durante a conexão de um voo da Gol, e só foi encontrada 45 dias depois.

Segundo a decisão da juíza Juliana Pitelli da Guia, da 5ª Vara Cível do Foro Regional do Jabaquara, o desaparecimento de Pandora “é fato incontroverso” e documentos apresentados por seu dono mostram que o animal “apresentou severo emagrecimento e necessita de tratamento”.

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A juíza ainda determinou que a Gol deverá arcar com a hospedagem, alimentação diária e transporte dos donos, que moram em outro estado, por pelo menos 15 dias. Mas essa obrigação poderá ser renovada periodicamente caso haja necessidade.

Em caso de descumprimento, tanto a companhia aérea quanto o aeroporto deverão pagar R$ 1 mil de multa.

Sumiço durou 45 dias

Reinaldo, dono da cachorra, estava viajando para a Suíça com a cachorra, pois ele recebeu uma proposta de emprego no país e passaria a trabalhar lá. Ele saiu de Recife (PE) e, antes de chegar ao destino, ficaria um mês em Navegantes, em Santa Catarina.

Pandora foi transportada no bagageiro do avião e foi perdida no voo de conexão em Guarulhos. O dono foi informado que a cadela  havia escapado de sua caixa transportadora e se perdeu no aeroporto.

Ele iniciou uma campanha nas redes sociais expondo o caso e organizações de proteção aos animais se sensibilizaram, e lhe ajudaram a encontrar Pandora, que foi encontrada dentro do próprio aeroporto de Guarulhos em 30 de janeiro.

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