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Advogado de Bolsonaro assume defesa de Michelle no caso das joias

Paulo Amador da Cunha Bueno irá substituir Daniel Bialski, que representava a ex-primeira-dama

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Michelle e Jair Bolsonaro em cerimônia de comemoração do Dia da Mulher no Palácio do Planalto. Eles sorriem um para o outro - Metrópoles
1 de 1 Michelle e Jair Bolsonaro em cerimônia de comemoração do Dia da Mulher no Palácio do Planalto. Eles sorriem um para o outro - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) terá o advogado Paulo Amador da Cunha Bueno à frente de sua defesa no caso que investiga o suposto desvio de presentes dados ao Brasil por delegações estrangeiras, como as joias sauditas. O jurista também representa o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na mesma causa.

Antes de Cunha Bueno, Michelle era representada pelo advogado Daniel Leon Bialski, que deixou a defesa da ex-primeira-dama nesta terça-feira (22/8).

Ao Metrópoles, Bialski afirmou que esta foi uma decisão pessoal de Michelle e do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Tenho que respeitar”, disse.

Em nota enviada à imprensa, ele ressaltou: “Informo que de comum acordo com os interesses da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, deixarei de patrocinar sua defesa no Inquérito nº 4.874/DF (Pet.11645), justamente porque os advogados que atualmente representam o ex-presidente Jair Bolsonaro poderão e a representarão habilmente, daqui por diante, neste caso”.

O inquérito em questão é o que apura a existência de milícias digitais que defendem a ruptura democrática. O caso das joias e do desvio de presentes dados por autoridades estrangeiras a Bolsonaro estão no âmbito deste mesmo inquérito.

Na última semana, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a quebra de sigilo fiscal e bancário de Michelle no caso das joias desviadas.

A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação contra os suspeitos de vender as joias recebidas pelo ex-presidente durante viagens oficiais. Os itens de luxos teriam sido negociados por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, com lojas dos Estados Unidos.

Novo advogado

Além de Michelle e Bolsonaro, Paulo Amador da Cunha Bueno defende o empresário Thiago Brennand, investigado por apropriação indébita, ameaça, estupros e agressões.

Cunha Bueno possui doutorado em direito penal pela Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

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